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Forças Armadas devem empregar até 30 mil homens na segurança das eleições

O ministro da Defesa afirmou que até 30 mil militares pode ser usados na segurança durante o deslocamento de eleitores e de urnas eletrônicas

Forças armadas: o ministro afirmou que está trabalhando para que tudo transcorra em clima de normalidade (Ricardo Moraes/Reuters)

Forças armadas: o ministro afirmou que está trabalhando para que tudo transcorra em clima de normalidade (Ricardo Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 14h08.

Última atualização em 21 de setembro de 2018 às 16h32.

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse hoje (21) que nove estados já pediram ajuda das Forças Armadas para a segurança nas eleições de 2018. Segundo o ministro, a previsão de sua pasta é que o número de pedidos possa chegar a 13 ou 14. Ele afirmou que todas as solicitações serão atendidas.

Luna participou da 15º Conferência Internacional de Segurança do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e disse que um contingente de até 30 mil militares pode ser empregado para garantir a segurança durante o deslocamento de eleitores e de urnas eletrônicas.

"Estamos trabalhando para que a eleição transcorra em clima de normalidade e para que as pessoas possam se deslocar para o local de votação."

O ministro disse ainda que as Forças Armadas não têm que aceitar ou não aceitar o resultado da eleição, mas apenas garantir que as instituições funcionem. Ele destacou que "a Bíblia das Forças Armadas é a Constituição Federal" e que não existe risco de os militares não reconhecerem o resultado do pleito.

"Não há risco nenhum de as Forças Armadas quererem aceitar ou deixar de aceitar aquilo que é legal ou institucional", disse ele, que complementou: "Tem mais é que garantir as instituições funcionando normalmente e, quando solicitadas, garantir a lei e a ordem".

O ministro respondeu a jornalistas sobre uma declaração dada pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Na entrevista, o Villas Boas afirmou que o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) contribui para criar dificuldades para que o novo governo tenha estabilidade e pode gerar até questionamentos à legitimidade da eleição após a divulgação do resultado.

Luna e Silva disse que a fala foi conciliatória e expressa a preocupação de todos os brasileiros de que a a eleição deve transcorrer em clima de normalidade.

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