Prisões: Queiroz está detido em Bangu 8 desde o dia 18 de junho (Nelson Almeida/AFP)
Agência O Globo
Publicado em 3 de julho de 2020 às 06h18.
Em um pedido de habeas corpus impetrado no último sábado junto ao Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, pede que ele seja colocado em liberdade e questiona os fundamentos de sua prisão preventiva. Queiroz está detido no Complexo de Gericinó (Bangu 8), na Zona Oeste do Rio, desde o dia 18 de junho, por decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio, posteriormente afastado do caso.
No dia seguinte à prisão, o advogado Paulo Emílio Catta Preta já havia impetrado um habeas corpus em favor de Queiroz, com um pedido para que o regime da preventiva fosse alterado para a modalidade domiciliar, sob a argumentação de que ele correria risco de saúde permanecendo na penitenciária durante a pandemia da Covid-19, uma vez que sofre com um câncer no intestino. A demanda não foi atendida pela desembargadora Suimei Cavalieri, da 3ª Câmara Criminal do TJRJ. No novo documento apresentado por Catta Preta, ele requer a liberdade do investigado.