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Defesa de Youssef pede acesso à homologação da delação

No dia 19 de dezembro, o ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato no STF, homologou a delação premiada do doleiro


	Lava Jato: defesa de Youssef pediu acesso aos termos da homologação do acordo realizado pelo STF
 (Divulgação / Polícia Federal)

Lava Jato: defesa de Youssef pediu acesso aos termos da homologação do acordo realizado pelo STF (Divulgação / Polícia Federal)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 17h06.

Brasília - A defesa do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, apresentou pedido junto à Justiça Federal do Paraná para ter acesso aos termos da homologação do acordo realizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No dia 19 de dezembro, o ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Lava Jato no STF, homologou a delação premiada do doleiro.

A decisão do ministro abriu caminho para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propor denúncia contra políticos citados nos depoimentos e acusados de envolvimento no escândalo.

"A defesa através da imprensa teve a notícia de que o acordo de colaboração foi homologado pelo Excelso Supremo Tribunal Federal, por decisão da lavra do Ministro Teori Zavascki, porém até a presente data a defesa não teve acesso à referida decisão, sendo que o prazo para as defesas preliminares está em curso e o requerente deve ter acesso à homologação para poder estimar os termos e os parâmetros de sua defesa técnica", diz trecho da petição apresentada pelos advogados do doleiro.

"O requerente como signatário do acordo e principal interessado em sua regular efetividade tem o direito de conhecer os termos da homologação e também de eventual desmembramento das investigações a fim de que possa elaborar suas defesas preliminares, bem como é direito dos demais acusados acesso ao acordo e aos depoimentos que sejam inerentes às Ações Penais", acrescentam.

A expectativa é que Janot peça no próximo mês de fevereiro investigação ou apresente acusação formal contra autoridades citadas ao longo do processo da Lava Jato.

Somente o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa citou 28 políticos em sua delação premiada.

Ontem, a PGR determinou, por meio de portaria, a criação de uma força-tarefa para comandar as apurações sobre o envolvimento de autoridades no esquema de corrupção da estatal.

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