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Defesa de João de Deus desiste de entrar com habeas corpus no STF

A estratégia da defesa é esperar o julgamento de outro habeas corpus protocolado na Justiça de Goiá

João de Deus: médium está preso desde 16 de dezembro (TV Brasil/Divulgação)

João de Deus: médium está preso desde 16 de dezembro (TV Brasil/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de janeiro de 2019 às 15h07.

A defesa do médium João de Deus protocolou na sexta-feira (11) à noite no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de desistência do habeas corpus apresentado durante o período de recesso na Corte. O caso é analisado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

O médium está preso desde 16 de dezembro, no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO), sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável, crime que teria sido praticado contra centenas de mulheres. A defesa nega as acusações.

De acordo com o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a desistência é uma estratégia processual. Segundo ele, a defesa vai esperar o julgamento de outro habeas corpus protocolado na Justiça de Goiás, que retornou às atividades nesta semana, após o recesso de fim de ano.

O habeas corpus foi protocolado no STF em 20 de dezembro, primeiro dia do recesso no Supremo, mas não teve uma decisão sobre a soltura até momento. A desistência ainda precisa ser homologada por Toffoli.

O Ministério Público de Goiás, que formou uma força-tarefa para cuidar do caso, recebeu mais de 330 denúncias de abuso sexual contra João de Deus de diversos estados brasileiros e do Distrito Federal.

Neste sábado, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu homologar o pedido de desistência do habeas corpus protocolado pela defesa do médium João de Deus.

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