Brasil

Defesa de Battisti pede ao STF suspensão urgente de prisão

O pedido foi encaminhado a Marco Aurélio Mello, magistrado que foi contra a prisão de Battisti

Battisti, que se encontra detido desde 2007 em uma prisão de Brasília, foi condenado a cadeia perpétua por quatro assassinatos

Battisti, que se encontra detido desde 2007 em uma prisão de Brasília, foi condenado a cadeia perpétua por quatro assassinatos

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 22h21.

Brasília - A defesa do italiano Cesare Battisti pediu nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão urgente de sua prisão, em um recurso apresentado durante a ausência do relator do caso, Gilmar Mendes, que votou por sua extradição e se encontra no exterior.

O pedido foi encaminhado a Marco Aurélio Mello, magistrado que foi contra a prisão de Battisti e, que perante a ausência por 30 dias ou mais do relator titular ficou facultado para atender o caso, segundo informou a "Agência Brasil".

Os advogados de Battisti aproveitaram a ascensão na hierarquia do caso do magistrado Mello, que era o segundo suplente como relator, pois a magistrada Ellen Gracie, a primeira substituta de Mendes, também está em uma missão por fora do país.

Battisti, que se encontra detido desde 2007 em uma prisão de Brasília, foi condenado a cadeia perpétua por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970 na Itália, quando era membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo.

Segundo a informação da Agência Brasil, o pedido de suspensão apresentado pela defesa se fundamenta no "excesso do prazo de prisão", considerada pelos advogados como "ilegal" e por esse motivo a solicitação não foi encaminhada como um recurso de "liberdade provisória".

Acompanhe tudo sobre:Brasíliacidades-brasileirasEuropaItáliaJustiçaPaíses ricosPiigs

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022