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Defesa Civil esvazia prédios com rachaduras no Morumbi

Segundo a síndica Raquel Morgensternos, moradores processando a construtora pelos problemas e nesta quarta haverá uma audiência do processo

Condomínio Liberte (Google Street View/Reprodução)

Condomínio Liberte (Google Street View/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 08h45.

Os problemas no Condomínio Liberte Morumbi, em São Paulo, não são novos. De acordo com a síndica Raquel Morgenstern, as reclamações remetem ao período da entrega das chaves, em 2006. "Lá atrás já haviam sido constatados problemas como fissuras e infiltrações.

De lá para cá, a situação só piorou, com o aparecimento de novas rachaduras", disse. Segundo ela, os moradores estão desde 2014 processando a construtora pelos problemas e nesta quarta haverá uma audiência do processo.

Os moradores tiveram de deixar as residências de forma repentina e poucos conseguiram sair com malas de roupas. Somente foi permitida a entrada para a retirada de animais de estimação.

Na noite desta terça, o publicitário Henrique Neto, de 30 anos, estava na calçada do prédio, onde tem um apartamento alugado aguardando informações ao lado da mulher.

"Vi pela TV o que aconteceu e não é dado nenhum prazo para solução", disse ele que dormiria na casa de conhecidos. Moradores de um condomínio na Vila Andrade, zona sul de São Paulo, tiveram de deixar suas residências no fim da tarde desta terça-feira, 19, depois que rachaduras apareceram na estrutura. Técnicos da Defesa Civil estiveram no local e não há previsão de liberação.

No total, duas torres com 106 apartamentos foram interditadas, mas a gravidade do problema na estrutura não foi esclarecida. Fotos de moradores mostram apartamentos com extensas rachaduras, além de problemas na fachada.

Segundo eles, uma nova rachadura apareceu por volta das 14 horas, mas com um estalo. A situação voltou a acender o alerta dos moradores, que acionaram as autoridades.

Os problemas no Condomínio Liberte Morumbi não são novos. De acordo com a síndica Raquel Morgenstern, as reclamações remetem ao período da entrega das chaves, em 2006.

"Lá atrás já haviam sido constatados problemas como fissuras e infiltrações. De lá para cá, a situação só piorou, com o aparecimento de novas rachaduras", disse. Segundo ela, os moradores estão desde 2014 processando a construtora pelos problemas e nesta quarta haverá uma audiência do processo.

Os moradores tiveram de deixar as residências de forma repentina e poucos conseguiram sair com malas de roupas. Somente foi permitida a entrada para a retirada de animais de estimação.

Na noite desta terça, o publicitário Henrique Neto, de 30 anos, estava na calçada do prédio, onde tem um apartamento alugado aguardando informações ao lado da mulher. "Vi pela TV o que aconteceu e não é dado nenhum prazo para solução", disse ele que dormiria na casa de conhecidos.

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