Uma adutora de água se rompeu na estrada do Mendanha, em Campo Grande: a intenção da Defensoria é conseguir acordos com as vítimas, evitando que ações judiciais atrasem o ressarcimento. (Tânia Rêgo/ABr)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 16h05.
Rio de Janeiro – Um acordo extrajudicial está sendo analisado pela família da menina Isabella Severo, de 3 anos, que morreu na última terça-feira (30), vítima do rompimento de uma adutora da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) em Campo Grande, zona oeste do Rio.
Em uma reunião hoje (2), na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, os pais da menina estiveram com o diretor jurídico da Cedae, Sérgio Pimentel, com o defensor público-geral, Nilson Bruno Filho, a subdefensora geral, Alessandra Bentes, e coordenadores do Núcleo de Defesa do Consumidor, além de representantes do prefeito Eduardo Paes.
Durante a maior parte do tempo, a mãe da menina, Rebeca Severo, passou mal e precisou ser levada de ambulância para um hospital não divulgado. Foi a primeira conversa direta da família de Isabella com representantes da Defensoria Pública.
A subdefensora Alessandra Bentes disse que propostas foram feitas e a família da vítima pretende estudá-las até a próxima semana, quando haverá nova reunião. “Houve a primeira conversa direta, temos algumas sinalizações, mas por uma questão de sigilo não posso informar valores”, informou.
A intenção da Defensoria é conseguir acordos com as vítimas, evitando que ações judiciais atrasem o ressarcimento. “Estamos tentando diminuir o tempo para que as pessoas consigam ser atendidas.”
A Cedae reuniu hoje, em uma loja de utensílios domésticos, em Campo Grande, todas as famílias que perderam seus bens para a compra de novos eletrodomésticos. A Justiça determinou que a Cedae cubra todos os prejuízos de moradores que sofreram com a tragédia.