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Detalhar intervenção é entregar ouro a bandido, diz Torquato

O ministro da Justiça definiu que detalhes do decreto de intervenção do Exército no Rio de Janeiro não serão divulgados

Torquato: segundo o ministro, o decreto de intervenção no Rio não prevê inicialmente o aporte de recursos da União (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Torquato: segundo o ministro, o decreto de intervenção no Rio não prevê inicialmente o aporte de recursos da União (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 06h35.

Brasília - O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que o decreto da intervenção na segurança do Rio de Janeiro não será detalhado, já que é preciso ter operações de inteligência contra o crime.

"Nós não vamos detalhar no decreto de conversão que será feito, porque aí é entregar o ouro ao bandido", disse, durante entrevista coletiva na base área de Brasília, de onde acompanhou o embarque de uma força-tarefa de segurança para o Ceará.

Segundo o ministro, o decreto de intervenção no Rio não prevê inicialmente o aporte de recursos da União. "Os recursos estão lá. O que é operação do Estado, a folha de pagamento do Estado, continua com o Estado.

O que é custo federal de salário, diária, pagamento, munição, continua com o governo federal. O orçamento já existe, não tem que detalhar mais", declarou Torquato.

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