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Decisão sobre caças da FAB só sai no primeiro semestre de 2011

Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, definição ficará a cargo de Dilma Rousseff; a FAB iniciará a desativação das aeronaves antigas nos próximos anos

A disputa está entre o modelo Gripen, da empresa sueca Saab, o F-18, fabricado pela Boeing, dos Estados Unidos, e o caça francês Rafale, da Dassault, apontado como favorito.  (Agência Brasil)

A disputa está entre o modelo Gripen, da empresa sueca Saab, o F-18, fabricado pela Boeing, dos Estados Unidos, e o caça francês Rafale, da Dassault, apontado como favorito. (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2010 às 18h08.

Brasília – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (20) que a decisão sobre a compra de aviões caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) só será tomada no primeiro semestre do ano que vem, pela presidenta Dilma Rousseff. “Não há mais tempo útil para que se possa tomar uma decisão desse tipo.

Há uma promessa de que precisamos resolver o problema no primeiro semestre”, afirmou o ministro, que permanecerá como titular da Defesa no próximo governo. A disputa está entre o modelo Gripen, da empresa sueca Saab, o F-18, fabricado pela Boeing, dos Estados Unidos, e o caça francês Rafale, da Dassault, apontado como favorito. Para Jobim, a definição precisa ocorrer em breve, pois a FAB iniciará a desativação das aeronaves antigas nos próximos anos.

As Forças Armadas receberam hoje os três primeiros helicópteros EC 725, da empresa francesa Eurocopter, resultado de uma parceria do Brasil com a França, firmada em 2008. No total, serão entregues 50 unidades até 2016, sendo 16 aeronaves para cada uma das Forças (Exército, Aeronáutica e Marinha) e dois para a Presidência da República.

Os modelos entregues foram totalmente fabricados na França. A partir de 2012, a montagem será feita pela Helibras, subsidiária da Eurocopter, na cidade de Itajubá (MG). O projeto prevê que, até 2016, metade das peças usadas nos aparelhos será de fabricação brasileira. O helicóptero tem capacidade para transportar 29 pessoas, com autonomia de voo de cinco horas.

De acordo com o Ministério da Defesa, o acordo está orçado em R$ 5,1 bilhões. A maior parte, R$ 4,9 bilhões, financiada pelo governo francês, com contrapartida de R$ 232 milhões do governo brasileiro.

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