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Decisão será deles, diz Aécio sobre rompimento com PSB

Senador afirmou que Campos "terá que ter um argumento muito bom" para justificar um possível rompimento da aliança com os tucanos em Minas Gerais


	Aécio Neves e Eduardo Campos em jantar no dia 29 de agosto de 2013: "temos uma aliança em favor de um projeto que vem sendo desenvolvido há muitos anos em Minas", afimou o tucano
 (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)

Aécio Neves e Eduardo Campos em jantar no dia 29 de agosto de 2013: "temos uma aliança em favor de um projeto que vem sendo desenvolvido há muitos anos em Minas", afimou o tucano (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 22h05.

Rio - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta sexta-feira que o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, "terá que ter um argumento muito bom" para justificar um possível rompimento da aliança com os tucanos em Minas Gerais e o lançamento de uma candidatura própria socialista ao governo do Estado mineiro.

Aécio disse ter recebido nesta semana um telefonema do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato ao Senado, dizendo-se surpreso com notícias de que o PSB vai deixar a aliança com o PSDB.

"Não fizemos uma aliança para esta eleição. Temos uma aliança em favor de um projeto que vem sendo desenvolvido há muitos anos em Minas Gerais. Se houver uma mudança, a decisão será exclusivamente deles. Vão ter que encontrar um discurso para justificar o rompimento neste momento pré-eleitoral. Eu vou sempre honrar os compromissos que assumo. O presidente do PSB, Eduardo Campos, ainda não me procurou", afirmou Aécio, que participou de reunião com empresários em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Aécio disse que, se a aliança PSB-PSDB em Minas terminar, os tucanos de Pernambuco tomarão uma decisão sobre a manutenção ou não do apoio ao PSB naquele Estado. Segundo Aécio, o quadro eleitoral em Minas não terá necessariamente como resposta o lançamento de uma candidatura tucana em Pernambuco.

Aécio disse que o primeiro grande ato político reunindo todos os partidos que o apoiam no Rio acontecerá no dia 5 de junho e vai reunir parte do PMDB, PP, PPS, Solidariedade e PSD.

Questionado sobre como pretende reduzir o favoritismo da presidente Dilma Rousseff no Estado do Rio, Aécio disse que as diferenças entre seu projeto e o do PT ficarão mais claras ao longo da campanha. "Existe uma desconexão das promessas da presidente com a realidade do Brasil. Hoje assistimos a um Brasil virtual, quase uma lavagem cerebral na cabeça do eleitor", afirmou Aécio.

"Nossos palanques são mais sólidos que os do PT. Nós conquistamos 90% dos `planos A' que tínhamos nos Estados", afirmou o tucano, referindo-se aos acordos firmados com outros partidos para a próxima eleição.

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