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Decisão se metrô de SP funciona amanhã sai às 20h30 desta 4ª

Previsão de horário é da própria categoria, que se reúne hoje para votar se mantém adesão à greve geral marcada pelas centrais sindicais para amanhã, 11 de julho


	Metrô de São Paulo: greve - seja parcial ou total - só deve ser decidida depois das 20h30 de hoje. Categoria planeja adesão ao "Dia Nacional de Lutas" das centrais sindicais
 (Mauricio Simonetti/Exame)

Metrô de São Paulo: greve - seja parcial ou total - só deve ser decidida depois das 20h30 de hoje. Categoria planeja adesão ao "Dia Nacional de Lutas" das centrais sindicais (Mauricio Simonetti/Exame)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 19h24.

São Paulo – A expectativa dos metroviários de São Paulo é que a decisão sobre uma possível paralisação nesta quinta-feira, 11 de julho, saia por volta de 20h30 de hoje. Na última quinta-feira, 3 de julho, a categoria já havia optado por participar da greve geral marcada pelas centrais sindicais para amanhã. Mas a assembleia desta noite, marcada para começar às 18h30, vai ratificar ou não a decisão.

Os metroviários, no entanto, terão um elemento de pressão na hora da votação: a Companhia do Metropolitano de SP (Metrô-SP) conseguiu hoje no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) uma liminar que garante funcionamento de 100% das operações das linhas nos horários de pico e de 70% nas demais horas, sob risco de multa de 100 mil reais por dia. 

Se a categoria resolver desobedecer à liminar, os passageiros de todas as linhas do metrô, com exceção da Linha 4 – Amarela, concedida à iniciativa privada, podem ter dificuldades amanhã.

Desta vez, a ameaça de parar o metrô da maior cidade do país, que transporta 4 milhões de pessoa diariamente, não acontece por questões salariais, como ocorreu no mês passado.

Os metroviários dizem que a pressão poderá ser feita em solidariedade às centrais no chamado “Dia Nacional de Lutas”, encampado por CUT, UGT, Força Sindical, entre outras, no esteio dos grandes protestos que varreram o país em junho.

A categoria, no entanto, está dividida em relação à paralisação. É possível que se opte por uma greve parcial, e não total, como os metroviários ameaçam em outras ocasiões.

A pauta de pedidos, em vez de benefícios, gira em torno de temas como a redução das tarifas do transporte público, fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, entre outros.

A Companhia do Metropolitano de SP (Metrô-SP) se manifestou sobre a paralisação, dizendo que, desta vez, a questão não envolve relações trabalhistas. "O Metrô espera que os empregados tenham o bom senso e a responsabilidade de comparecer ao seu posto de trabalho no dia 11/7, pois não há justificativa plausível para a paralisação do sistema metroviário", diz nota divulgada pela empresa.

CPTM
Em relação aos trens, não são esperados problemas. Os três sindicatos que representam os ferroviários que trabalham nas linhas 7 a 12 dos trens metropolitanos não irão realizar qualquer paralisação.

Atualizado às 19h com informações da CPTM e da liminar do TRT

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