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Decisão de Maranhão é absurda e antirregimental, diz Cunha

Cunha disse que já havia manifestado a intenção de negar provimento ao recurso da Advocacia-Geral da União (AGU)


	Eduardo Cunha: ele também condenou as insinuações de "qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos" de sua participação no episódio
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Eduardo Cunha: ele também condenou as insinuações de "qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos" de sua participação no episódio (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 16h15.

Brasília - O deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na tarde desta segunda-feira, 9, em que chama de "absurda, irresponsável, antirregimental e feita à revelia do corpo técnico da Casa" a decisão de seu substituto Waldir Maranhão (PP-MA) em anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.

Cunha disse que já havia manifestado a intenção de negar provimento ao recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e que formalizaria o indeferimento no dia 5 deste mês, data em que foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"A participação do Advogado Geral da União e do governador do Maranhão (Flávio Dino) na confecção da decisão mostra interferência indevida na tentativa desesperada de evitar a consumação, pelo Supremo Tribunal Federal, da instauração do processo de impeachment da Presidente da República", diz a nota.

Na nota, Cunha também condenou as insinuações de "qualquer natureza publicadas por jornalistas inescrupulosos" de sua participação no episódio.

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