Alesp: na CPI em estágio mais avançado, para investigar fornecimento de energia, foram convocadas 14 reuniões, e 6 não tiveram quórum. (Fernanda Kirmayr/Contigo/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2016 às 08h34.
São Paulo - A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tem abertas atualmente sete Comissões Parlamentares de Inquérito que apuram do "crescimento da obesidade infantil à "epidemia do crack" no Estado, mas apenas uma delas está em pleno funcionamento.
A comissão em estágio mais avançado até agora é a que "investiga irregularidades praticadas na prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica pelas concessionárias do serviço público".
Desde a nomeação de seu membros, que ocorreu em novembro, convocou 14 reuniões - 6 não tiveram quórum.
Os registros das pautas e atas das reuniões divulgados pela Alesp mostram que duas CPIs (Trabalho Infantil e Diretórios Acadêmicos/República de Estudantes) nem sequer elegeram seus presidentes, mesmo um ano após a data de instalação, em abril de 2015.
Outras duas comissões abertas neste ano, para "investigar o sistema financeiro" e "suposta ocorrência de uma indústria de invasões em terrenos urbanos e rurais" não fizeram nenhuma reunião.
Já a CPI da Epidemia de Crack, criada em abril, elegeu nesta semana seu presidente, na primeira reunião feita pelo colegiado, enquanto a comissão da Obesidade Infantil fez duas reuniões e votou requerimentos - outros dois encontros nem começaram por falta de quórum.
Cada CPI tem 11 deputados estaduais como membros efetivos e 5 suplentes, para cobrir possíveis ausências.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.