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Datena será candidato a prefeito de SP pelo PSDB, afirma presidente da sigla na cidade

Datena se filiou ao partido em abril após ser apontado como possível vice em uma chapa com a deputada federal Tabata Amaral (PSB)

Datena assina filiação ao  PSDB ao lado do Tabata Amaral e José Aníbal (André Martins/Exame)

Datena assina filiação ao PSDB ao lado do Tabata Amaral e José Aníbal (André Martins/Exame)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 15 de maio de 2024 às 16h44.

Última atualização em 15 de maio de 2024 às 17h04.

O apresentador José Luiz Datena será candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSDB, confirmou à EXAME o presidente municipal da sigla na cidade, José Aníbal. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Lauro Jardim, do jornal o Globo. Datena se filiou ao partido em abril após ser apontado como possível vice em uma chapa com a deputada federal Tabata Amaral (PSB).

"Tivemos uma reunião com os membros do partido há 15 dias, inclusive com a presença do presidente Marconi Perillo, e mostramos para o Datena que ele tem um bom potencial de votos", disse em conversa por telefone.

Aníbal afirmou ainda que o apresentador ficou "entusiasmado" e expressou o desejo de ser candidato. Questionado sobre o histórico de Datena, o dirigente tucano disse que isso é passado. Em eleições anteriores, gerais ou municipais, o apresentador se colocou como candidato, mas desistiu próximo da disputa.

"Não posso falar do que passou. O que temos hoje é a realidade que o Datena será candidato pelo PSDB na disputa de São Paulo", finalizou.

O comunicador já passou por 11 partidos, mas nunca foi candidato. Datena apresenta diariamente o Brasil Urgente, na Rede Bandeirantes.

Defesa do legado de Covas e críticas a Nunes

Durante o seu evento de filiação em abril, Datena criticou a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e relembrou que foi convidado por Bruno Covas para ser o seu vice na disputa em 2020.

”Ele não era mais a sombra do seu avô, mas uma figura imensa que representava, e representava até hoje o PSDB. Conversamos em uma reunião na casa do Doria e acertamos que seria vice do Bruno. Continuei vice do Bruno por dois meses, até que percebi que problemas no partido iriam prejudicar a candidatura dele. Foi a pior decisão que tomei, porque deixou São Paulo na mão do atual prefeito”, afirmou.

Ao falar sobre o seu papel no partido, o apresentador afirmou que quer “expurgar” a política do ódio e chamou de imbecilidade a polarização política entre direita e esquerda. O jornalista defendeu fortalecer o centro.

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