Datena: “Vou votar em Boulos para parar com essa criminalidade que faz a cidade, o estado e o país ficarem reféns do narcotráfico”, declarou o ex-candidato (Flow/Divulgação)
Repórter
Publicado em 13 de outubro de 2024 às 10h35.
O apresentador e ex-candidato pelo PSDB, José Luiz Datena, anunciou que irá apoiar Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. Em um vídeo divulgado pela Folha de S. Paulo, Datena justificou seu apoio como um posicionamento contra a influência do crime organizado na política.
“Vou votar em Boulos para parar com essa criminalidade que faz a cidade, o estado e o país ficarem reféns do narcotráfico”, declarou Datena, que terminou em quinto lugar na disputa, com apenas 1,84% dos votos válidos, o pior desempenho do PSDB na capital desde 1988. “Contra a infiltração do crime organizado em São Paulo e no poder público, eu apoio o Boulos.”
🇧🇷 AGORA: Datena declara apoio a Boulos em São Paulo.
"Contra a infiltração do crime organizado em São Paulo, contra a infiltração do crime organizado no poder público, eu apoio o Boulos", disse em vídeo. pic.twitter.com/PGymgyjJ6z
— Eleições em Pauta (@eleicoesempauta) October 13, 2024
No segundo turno, Boulos enfrenta Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito e candidato à reeleição. O último agregador de pesquisas EXAME/IDEIA mostra que o psolista está atrás do prefeito, com 34% ante 52%, mas as fortes tempestades em São Paulo podem alterar as trajetórias dos candidatos até o segundo turno. Segundo balanço da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na cidade, 552 mil clientes da capital paulista seguem sem luz.
Além de Datena, Boulos também recebeu o apoio de Tabata Amaral (PSD), que ficou em quarto lugar no primeiro turno, com 9,91% dos votos válidos. Por outro lado, Marina Helena, candidata do Novo e sexta colocada na disputa, com 1,38% dos votos, declarou apoio a Nunes.
O terceiro colocado na eleição, o empresário Pablo Marçal (PRTB), recusou-se a apoiar qualquer candidato no segundo turno. Na semana passada, ele afirmou que liberou seus eleitores para decidirem com base em “convicções, princípios e ideologias”.