Ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (Henry Romero/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 11 de novembro de 2020 às 19h44.
Última atualização em 11 de novembro de 2020 às 19h57.
O Datafolha divulgou nesta quarta-feira, 11, uma pesquisa de intenção de votos para a prefeitura do Rio de Janeiro. Na sondagem, encomendada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo, Eduardo Paes (DEM) continua na liderança, com 34%. Logo depois aparecem o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), com 14%, e Martha Rocha (PDT), com 11%.
A pesquisa foi feita com 1.148 eleitores da cidade do Rio de Janeiro entre os dias 9 e 10 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação à última pesquisa, divulgada no dia 5 de novembro, os três candidatos com mais intenções de voto oscilaram dentro da margem de erro. Paes estava com 31%, Crivella com 15%, e Martha tinha 11%.
O Datafolha ainda simulou o um possível segundo turno. Paes venceria todos os oponentes. Contra Crivella, o ex-prefeito teria 58% dos votos e o candidato à reeleição, 22%. Em uma disputa com Martha Rocha, a deputada estadual teria 35%, e Paes, 46%.
Tudo indica que o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), será reeleito no primeiro turno. Na pesquisa feita pelo Datafolha, ele aparece com 63% das intenções de voto. O segundo colocado é João Vitor Xavier (Cidadania), com 8%, seguido de Áurea Carolina (Psol), com 6%.
Na capital mineira, o Datafolha ouviu 1.036 eleitores entre os dias 9 e 10 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral: MG-06358/2020.
O juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª zona eleitoral de São Paulo, negou recurso ao Datafolha e manteve a proibição à divulgação de uma pesquisa de intenção de voto na corrida eleitoral pela prefeitura da capital paulista. Vargas atendeu a um pedido da coligação de Celso Russomanno (Republicanos).
No despacho, assinado nesta quarta-feira, 11, o magistrado afirma que, ao registrar o levantamento, o instituto de pesquisa deixou de apresentar informações exigidas pela legislação eleitoral sobre o nível econômico e escolaridade dos entrevistados.
No recurso, o Datafolha afirmou que a exigência legal para o estabelecimento da amostragem da pesquisa eleitoral é a seleção de entrevistados com base em gênero, idade e localização geográfica.
“Outros dados, como nível econômico e escolaridade, são resultados da pesquisa e não critérios orientadores para segmentação dos eleitores entrevistados”, explicou o instituto na apelação. Argumentou ainda que usa os mesmos critérios estatísticos que outros institutos de pesquisa para definir o nível econômico dos entrevistados.
(Com Estadão Conteúdo)