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Dado do Inpe "precisa ser melhor trabalhado", diz ministra da Agricultura

Nas últimas semanas, governo questionou dados sobre o aumento do desmatamento no Brasil; novo presidente do instituto deve ser militar

Teresa Cristina: "Esse dado precisava ter sido mais bem trabalhado para ser colocado à disposição de todos" (Alan Santos/PR/Reprodução)

Teresa Cristina: "Esse dado precisava ter sido mais bem trabalhado para ser colocado à disposição de todos" (Alan Santos/PR/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de agosto de 2019 às 12h54.

Última atualização em 5 de agosto de 2019 às 12h54.

Ao comentar a questão da exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, e os dados de desmatamento da Amazônia, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, gravou um vídeo neste fim de semana "onde ele fala muito bem o que está acontecendo".

"O Inpe é um instituto importante. Agora o Inpe colocou primeiramente os dados que são de alerta. Ou seja, não tem realmente a área desmatada. Pode ter sobreposição, enfim... Esse dado precisava ter sido mais bem trabalhado para ser colocado à disposição de todos."

A ministra deu essas declarações em entrevista coletiva após sua palestra no Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido em São Paulo pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

Tereza Cristina mencionou ainda que o governo tem várias ferramentas para avaliar o desmatamento. "No próprio Ministério da Agricultura temos também vários cadastros que precisam ser unificados para a gente colocar a informação correta para a população", disse. "O Inpe fez o seu papel, mas esse dado precisa ser melhor trabalhado para que a gente consiga colocar, não só para os brasileiros, para o Ibama, que faz a fiscalização saber para onde ele vai", disse.

Ela acrescentou que o primeiro alerta é para o Ibama verificar se o desmatamento ocorreu ou não ocorreu. "Precisamos trabalhar melhor essas informações e colocar para a população e para o mundo para que não gere toda essa celeuma."

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