Em discurso na nova sede do Comitê de Campanha do PRB, D'Urso falou ao lado de Russomanno e do presidente nacional do PRB e coordenador da campanha, Marcos Pereira (Divulgação/Facebook)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2012 às 20h25.
São Paulo - Enquanto comemorava a chegada de Celso Russomanno (PRB) à liderança nas intenções de voto para a Prefeitura da Capital paulista, divulgada nesta terça pelo instituto Datafolha, o candidato a vice em sua coligação Por uma nova São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB), afirmou que Russomanno representa o que "realmente existe de novo" nestas eleições. "O novo chama-se Celso Russomanno. Esse é o novo que traz projetos, que traz ética na política", afirmou em referência ao bordão do "novo" utilizado por boa parte dos candidatos à sucessão de Gilberto Kassab (PSD), como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
Em discurso na nova sede do Comitê de Campanha do PRB, na região da Avenida Paulista, D'Urso falou ao lado de Russomanno e do presidente nacional do PRB e coordenador da campanha, Marcos Pereira. Para D'Urso, a pesquisa Datafolha que aponta Russomanno com 31% dos votos contra 27% de José Serra, é "um registro de satisfação pelo momento de sinergia e união" dos partidos que integram a coligação.
Já o coordenador da campanha, Marcos Pereira, também adotou a postura de pregar o novo, mas afirmou não acreditar que, com o início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, o candidato irá cair nas pesquisas, dizendo que Russomanno é uma "realidade". "Essa candidatura é a esperança de muitos", defendeu.
Segundo Pereira, a maior dificuldade enfrentada pela campanha foi quando o senador Marcelo Crivella (RJ) aceitou o Ministério da Pesca no governo de Dilma Rousseff. "Enfrentamos muitas dificuldades entre março e agosto (para consolidar a candidatura). Agora, (a candidatura Russomanno) é uma realidade", afirmou, numa referência ao fato de que poderia haver algum tipo de pressão para que o PRB apoiasse o candidato da presidente da República em São Paulo, o petista Fernando Haddad.