Brexit: o acordo fechado vem dias antes do prazo máximo para o divórcio entre Reino Unido e UE, 31 de outubro (Jack Taylor/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2019 às 07h22.
Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 07h24.
O governo britânico insistiu neste domingo (20) que o país deixará a União Europeia em 31 de outubro apesar de uma carta que o premiê, Boris Johnson, foi forçado pelo Parlamento a enviar ao bloco pedindo um adiamento do Brexit. O turbilhão do Brexit alternou nesta última semana entre a possibilidade de uma saída ordenada em 31 de outubro com um acordo que Johnson selou na quinta-feira e um adiamento, após ele ter sido forçado a solicitar a extensão no fim do sábado. A derrota de Johnson no Parlamento britânico sobre a sequência de ratificação do acordo expôs o premiê a uma lei aprovada por aqueles que se opõem a uma saída sem acordo, exigindo que ele peça um adiamento até 31 de janeiro.
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Rumo ao Japão, o presidente Jair Bolsonaro fez uma escala em Lisboa neste domingo (20) e aproveitou para deixar uma mensagem de apoio ao primeiro-ministro de Portugal, António Costa. Costa faz parte do Partido Socialista (PS) e venceu o pleito no início do mês com a manutenção da coalizão de esquerda. “Isso é uma sinal de amizade e da relação profunda que os dois países têm”, avaliou um assessor que acompanha a viagem. Além da relação histórica entre os países, o governo brasileiro precisa do apoio de Portugal para conseguir viabilizar o acordo entre Mercosul e União Europeia. O texto, que deve ser encaminhado até 2021, durante o segundo mandato de António Costa depende da aprovação do Parlamento Europeu e de todos os países-membros do bloco.
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Ambição chinesa
A China anunciou neste domingo (20) a ambição de virar uma “grande potência” da internet e criticou o predomínio dos Estados Unidos nesta área, durante a abertura da sexta conferência mundial de internet em Wuzhen, região leste do país. A rivalidade entre China e Estados Unidos acontece cada vez mais no campo tecnológico, à medida que Pequim avança na indústria, enquanto Washington tenta frear as empresas chinesas como a gigante das telecomunicações Huawei. Cinquenta anos depois do início da internet e 25 anos após sua introdução na China “nos transformamos em uma potência do ciberespaço de 800 milhões de internautas”, celebrou o diretor do serviço de propaganda do Partido Comunista da China (PCC), Huang Kunming. Huang afirmou que o país continuará com o objetivo de “ampliar incessantemente o desenvolvimento da internet e passar do posto de potência do ciberespaço para o de grande potência do ciberespaço”.
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Equador retoma exportações de petróleo
O Equador retomou neste domingo as exportações de petróleo, que foram suspensas em 9 de outubro em meio aos protestos que afetaram centenas de poços e o transporte de petróleo dos campos na Amazônia até o Pacífico, anunciou a estatal Petroecuador. As exportações foram retomadas na medida em que se “suspendeu a cláusula de força maior”, declarada pela empresa para não ser penalizada em decorrência do atraso dos embarques. “A decisão foi tomada uma vez que a produção de petróleo recupera seus volumes e pela operação do Sistema de Oleoduto Trans-equatoriano (SOTE) também ter se normalizado”, declarou a estatal em comunicado.
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Menos restrição na Europa?
A União Europeia precisa de políticas orçamentárias mais flexíveis e uma reformulação de suas regras fiscais, disse o futuro comissário de economia do bloco em um artigo publicado neste domingo. Em artigo publicado no jornal financeiro diário italiano Il Sole 24 Ore, Paolo Gentiloni disse que, embora o déficit da UE e regras fiscais não devem ser ignoradas, elas precisam ser “revistas e atualizadas”. “É hora de países que têm espaço fiscal usá-lo, em um contexto geral de políticas orçamentárias menos restritivas”, disse Gentiloni, que substituirá Pierre Moscovici como comissário de assuntos econômicos e financeiros em 1º de novembro. O ex-premiê italiano alertou que, com a economia da UE em desaceleração, “os riscos de um período prolongado de baixo crescimento não devem ser negligenciados” e a tarefa de estimular a economia “não pode ser deixada somente para a política monetária.”
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Dezenas de milhares de libaneses se reuniram neste domingo (20) no centro de Beirute, no quarto dia de um movimento de protesto que exige a renúncia de toda a classe política, acusada de corrupção. O movimento, ampliado para várias cidades do país, nasceu de forma espontânea na quinta-feira, após o anúncio de uma tarifa para as ligações feitas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. A medida foi cancelada por pressão das ruas. Mas a irritação dos libaneses foi canalizada em seguida para a situação econômica e política em geral, em um país onde mais de 25% da população vive abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial (BM).
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abandonou no fim de sábado os planos de sediar a cúpula do G7 de 2020 em seu resort de golfe na Flórida, após democratas e outros políticos apontarem a decisão como evidência de uso inapropriado do cargo para benefício pessoal. Em uma série de posts no Twitter, Trump disse que deixará de lado o plano anunciado na quinta-feira pelo chefe de gabinete interino da Casa Branca, Mick Mulvaney, de sediar a reunião no hotel de golfe Trump National Doral, perto de Miami, entre 10 e 12 de junho. Trump citou o que chamou de “hostilidade histérica e irracional” de democratas e da imprensa ao explicar a decisão de voltar atrás. “Começaremos a busca por outro local, incluindo a possibilidade do Camp David, imediatamente”, escreveu.