Croácia celebra:: seleção venceu Inglaterra de virada para se classificar para sua primeira final de Copa do Mundo / Maxim Shemetov/ Reuters (Maxim Shemetov/Reuters)
EXAME Hoje
Publicado em 12 de julho de 2018 às 07h19.
Última atualização em 12 de julho de 2018 às 08h37.
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou 143 pedidos de habeas corpus apresentados em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira. Os pedidos foram impetrados na Corte depois de um impasse jurídico no último domingo, quando o desembargador Rogério Favreto, que estava de plantão no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), concedeu liminar determinando que Lula fosse solto, baseado no que chamou de “fato novo”, a pré-candidatura do petista à Presidência. A prisão de Lula estaria interferindo em sua liberdade política como candidato, o que motivou a decisão de Favreto, que teve a decisão revogada, depois de mais de 10 horas de impasse, marcadas por conflitos entre o juiz Sergio Moro, Favreto e o desembargador relator da Lava Jato no TRF-4, João Pedro Gebran Neto.
A juíza federal substituta Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou nesta quarta-feira pedidos para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja entrevistado ou sabatinado como pré-candidato à Presidência. A magistrada também proibiu a participação do petista em atos de campanha e de gravar vídeos. Apesar de estar preso desde o último dia 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários em que é considerado. A magistrada argumenta que, embora o ex-presidente se coloque como pré-candidato nas eleições deste ano, “sua situação se identifica com o status de inelegível”. Segundo ela, “em tal contexto, não se pode extrair utilidade da realização de sabatinas ou entrevistas com fins eleitorais”.
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A maioria dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) votou nesta quarta-feira para rejeitar o pedido para suspender os efeitos do acordo de leniência recém firmado entre a Odebrecht e a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU). O pedido para suspender cautelarmente o processo de leniência havia sido apresentado pela Secretaria de Infraestrutura do TCU, a área técnica responsável por analisar o caso. Essa área questionava o fato de o TCU não ter tido acesso aos termos do acordo firmado. Em seu voto, o ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa, relator do processo, manifestou-se contra o pedido da área técnica e defendeu o prosseguimento da leniência.
O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, pressionado pelo viés negativo nos mercados globais, após os EUA ameaçarem implementar mais tarifas sobre importações chinesas, reavivando os temores que tinham arrefecido nos últimos pregões sobre uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. O principal índice da bolsa paulista encerrou em baixa de 0,62 por cento, a 74.398 pontos. O volume financeiro somou 9,9 bilhões de reais. O governo norte-americano anunciou na véspera decisão de impor tarifas sobre o equivalente a mais 200 bilhões de dólares em importações da China. Pequim acusou os EUA de intimidação e alertou que vai responder, inclusive por meio de “medidas qualitativas”.
O dólar saltou mais de 2 por cento e voltou a se aproximar do patamar de 3,90 reais nesta quarta-feira em meio ao ambiente de aversão ao risco no exterior, depois que os Estados Unidos ameaçaram adotar novas tarifas sobre produtos da China, enquanto investidores seguiram atentos a possível atuação extraordinária do Banco Central. O cenário de maior cautela endossou também um movimento de correção após a moeda norte-americana acumular perdas de quase 3,50 por cento nos dois pregões passados. O dólar avançou 2,20 por cento, a 3,8811 reais na venda. O dólar futuro subia cerca de 1,65 por cento no final da tarde.
A Croácia fez história nesta quarta-feira no estádio Luzhniki, em Moscou, ao vencer a Inglaterra de virada por 2 a 1, na prorrogação, e se garantir pela primeira vez na história em uma final de Copa do Mundo, em que enfrentará a França daqui quatro dias. A equipe liderada pelos meias Luka Modric e Ivan Rakitic superou a campanha do Mundial de 1998, disputado na França. Naquele ano, Davor Suker, Zvonimir Boban e companhia terminaram na terceira colocação, depois de perder, justamente, para os anfitriões, nas semifinais, e vencer a Holanda, na disputa do terceiro lugar. A Inglaterra saiu na frente com gol de falta de Kieran Trippier, mas tomou o empate no tempo normal com Ivan Perisic e a virada na prorrogação com gol de Mario Mandzukic. Foi a terceira prorrogação seguida da Croácia neste mundial, o que fez da seleção a primeira na história a sobreviver a três tempos extras.
Reunidos em Bruxelas nesta manhã, os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ouviram um apelo do presidente americano, Donald Trump, para dobrar seus orçamentos militares, passando a gastar não 2%, mas 4% do seu PIB com defesa. O encontro foi marcado pela tensão, já que muitos dos 29 países membros sequer atingiam a meta anterior. Os líderes concordaram com a instalação de dois novos quartéis-generais – um voltado para a segurança do Atlântico, em caso de conflitos, e outro para acelerar a movimentação de forças militares dentro da Europa e para ações de contraterrorismo. Os locais não foram ainda divulgados. As missões da Otan no Iraque e no Afeganistão serão fortalecidas.
A votação marcou a primeira vez que o Senado controlado pelo Partido Republicano entrou em vigor sobre as tarifas que atingiram fabricantes de aço e de alumínio na União Europeia, no Canadá e no México e potencialmente ameaçam também as montadoras de automóveis estrangeiras. “A Alemanha está totalmente controlada pela Rússia”, declarou o líder ao início de uma reunião bilateral com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, prévia à cúpula de chefes de Estado e de Governo da Aliança realizada entre hoje e amanhã em Bruxelas. Trump insistiu que considera “muito triste” que a Alemanha faça um acordo “em massa” de gás e petróleo com a Rússia, enquanto “supõe” que os Estados Unidos devem proteger sua aliada diante de Moscou.
Após o governo de Donald Trump anunciar uma nova lista de produtos chineses que devem ser alvo de tarifas de 10%, o Senado dos Estados Unidos deu um passo nesta quarta-feira (11) no sentido de afirmar seu poder sobre as barreiras comerciais. A votação foi vista como um indicador sobre se o Congresso controlado pelo Partido Republicano teria apetite para conter o presidente americano. A votação marcou a primeira vez que o Senado controlado pelo Partido Republicano entrou em vigor sobre as tarifas que atingiram fabricantes de aço e de alumínio na União Europeia, no Canadá e no México e potencialmente ameaçam também as montadoras de automóveis estrangeiras.