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Curtas – o que houve de mais importante ontem

ÀS SETE - Temer escolheu a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge para substituir Janot; reforma trabalhista passa na CCJ e mais notícias

Raquel Dodge é a sucessora de Janot na PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

Raquel Dodge é a sucessora de Janot na PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2017 às 06h57.

Última atualização em 29 de junho de 2017 às 07h55.

A escolha de Temer

O presidente Michel Temer escolheu a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge para substituir o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, que deixa o cargo em setembro. Ela era a segunda colocada da lista típlice enviada ao presidente pela Associação Nacional dos Procuradores da República.

É a primeira vez desde 2003 que um presidente decide por um nome que não o primeiro colocado da lista. Dodge é vista como adversária de Janot, além de ser um nome que agrada o ministro do Supremo Gilmar Mendes.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete  e comece o dia bem informado:

Reforma trabalhista

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, por 16 votos a 9, o texto da reforma trabalhista. Todas as emendas ao texto foram rejeitadas. A CCJ também aprovou o regime de urgência do projeto, que será votado no plenário do Senado antes do recesso.

Para garantir a aprovação, o presidente Michel Temer encaminhou uma carta em que reafirmou o compromisso de vetar seis pontos do projeto em que os senadores discordam. A regulamentação desses pontos será feita posteriormente por meio de medida provisória.

Invasão no Alvorada

Um veículo, dirigido por um adolescente, tentou invadir o Palácio da Alvorada na noite de quarta-feira. O motorista arrancou o portão do palácio e parou apenas do lado de dentro, após tiros de advertência da segurança. O motorista se entregou e foi conduzido pela Polícia Federal, que investigará o caso.

Operação no Rio

A polícia civil do Rio de Janeiro realiza na manhã desta quinta-feira uma operação para desbaratar um esquema criminoso que envolve policiais corruptos e traficantes em São Gonçalo. São 800 agentes e 110 delegados na ruas. Denominada de Operação Calabar, essa é a maior ação da história da polícia civil do Rio.

100 milhões para passaportes

O governo federal vai encaminhar nesta quarta-feira ao Congresso Nacional um projeto de lei que prevê o repasse de 102,3 milhões de reais do Orçamento para o Ministério da Justiça e Cidadania. O objetivo é regularizar o fornecimento de passaportes pela Polícia Federal, órgão subordinado à pasta, que anunciou ontem a suspensão da emissão de novos documentos de viagem. Segundo a PF, faltou dinheiro para a confecção das cadernetas.

A medida deve ser votada em regime de urgência como projeto de lei em sessão do Congresso. “Face a essas providências, a entrega de passaportes será regularizada nos próximos dias”, diz o ministério. De acordo com a Polícia Federal, foram enviados nove comunicados ao Ministério da Justiça avisando da falta de verba.

Rocha Loures: sem salário

A 20ª Vara Federal determinou que Rodrigo Rocha Loures devolva os salários eventualmente recebidos como deputado federal após a decisão do STF que o afastou do cargo.

No começo de junho, Osmar Serraglio, titular do cargo, retornou à Câmara. Além disso, foi determinada a suspensão da assistência médica a que o ex-deputado tinha direito. O pedido foi feito pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

TCU aprova contas Dilma-Temer

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira o parecer do ministro Bruno Dantas a respeito das contas do governo federal. Em seu voto, Dantas recomendou a aprovação, com ressalvas, das contas da Presidência da República relativas a 2016.

Agora o relatório segue para apreciação do Congresso Nacional, que é o responsável por julgar as contas do governo. O relatório do ministro Bruno Dantas teve o apoio dos ministros Walton Alencar, Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, José Múcio, Ana Arraes e Vital do Rego. Como não houve empate, o presidente do TCU, Raimundo Carreiro, não precisou votar.

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