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Cunha segue preso; Lula ansioso…

Cunha preso Preso desde outubro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve novo pedido de liberdade negado pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava-Jato na Corte, ponderou que o habeas corpus pedido pela defesa de Cunha foi protocolado antes de sua condenação e precisa tramitar […]

JONAS LOPES: Conselheiros do TCE tiveram prisão revogada, mas foram afastados de seus cargos. Inclusive o delator / Cris Torres/Governo do Rio de Janeiro/Divulgação

JONAS LOPES: Conselheiros do TCE tiveram prisão revogada, mas foram afastados de seus cargos. Inclusive o delator / Cris Torres/Governo do Rio de Janeiro/Divulgação

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2017 às 18h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.

Cunha preso

Preso desde outubro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teve novo pedido de liberdade negado pelo Supremo Tribunal Federal. O ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava-Jato na Corte, ponderou que o habeas corpus pedido pela defesa de Cunha foi protocolado antes de sua condenação e precisa tramitar em instâncias inferiores antes de chegar ao Supremo. O peemedebista foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão pelo recebimento de 1,5 milhão de dólares para viabilizar a compra pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin, na África. Ele ainda responde a outras duas ações penais e cinco inquéritos.

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Conselheiros do TCE do Rio

O ministro do Superior Tribunal de Justiça Felix Fischer revogou as prisões temporárias dos cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, detidos em 29 de março pela Operação Quinta do Ouro. Eles seguem sendo investigados pela Polícia Federal, que apura a cobrança de propina pelos conselheiros em troca de alívio nas análises de contratos com o poder público pelo tribunal. Apesar de soltos, os conselheiros Aloysio Neves, Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco foram afastados das atribuições no TCE por 180 dias, bem como o delator do esquema Jonas Lopes.

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Lula e Moro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou em entrevista à rádio O Povo CBN, de Fortaleza, sobre o depoimento que prestará ao juiz federal Sergio Moro sobre a denúncia de que recebeu vantagens indevidas da empreiteira OAS por meio de reformas em um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. O encontro acontece no dia 3 de maio. “Estou ansioso para esse depoimento porque é a primeira oportunidade que eu vou ter de poder saber qual é a acusação que eles têm contra mim e qual é a prova que eles têm contra mim”, disse. “Prova significa documento, significa coisa escrita, significa conta bancária, significa um monte de coisa”.

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PP e o dinheiro bloqueado

O juiz Friedmann Anderson Wendpap determinou o bloqueio de 476,9 milhões de reais do Partido Progressista (PP) em ação de improbidade na Operação Lava-Jato. Do caixa do partido foram bloqueados 10 milhões e recursos de mais 10 políticos e um ex-assessor do partido que estão envolvidos na ação. A força-tarefa requisita o pagamento de 2,3 bilhões de reais pelo partido e sua cúpula em indenizações à Petrobras. Entre os nomes estão os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e o assessor João Genu.

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Eleições com o crime

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, afirma que o Brasil terá uma eleição financiada pelo crime organizado em 2018 se não aprovar as reformas no sistema eleitoral até outubro. “É uma eleição grande, sem modelo específico, só com doação das pessoas físicas (…), muito provavelmente vamos ficar entregues ao crime organizado, a pessoas que já trabalham no ilícito, ou a algumas organizações que têm modo próprio de financiamento”, disse em evento nos Estados Unidos. “Em São Paulo, promotores me disseram que tem três candidatos eleitos pelo PCC na Câmara de Vereadores. Não preciso falar do Rio de Janeiro”.

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