São Paulo - O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que já lançou sua candidatura à presidência da Casa, postou uma série de mensagens em seu perfil oficial no Twitter para rebater nota publicada neste sábado pela coluna Radar, de Lauro Jardim, na revista Veja.
A nota diz que adversários de Cunha têm um vídeo, gravado por câmeras de segurança, que mostraria Fernando Soares entrando na sala da liderança do PMDB na Câmara.
Soares, conhecido como Fernando Baiano, é apontado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como suposto operador do PMDB no esquema de corrupção sob investigação na Petrobras.
Até por volta do meio-dia, o perfil de Cunha trazia 10 tuítes sobre a questão. Nas mensagens, ele afirma que a notícia é falsa e foi plantada por quem chama de seu "notório desafeto".
"Mais uma tentativa do notório desafeto que tenho de plantar nota na coluna Radar dele, visando a tentar me constranger", diz um dos tuítes.
Na série de mensagens, o deputado dá a entender que não recebeu Baiano na Câmara, mas argumenta que não seria problema se o tivesse recebido no local.
"Em primeiro lugar, se fosse verdade a nota, não teria qualquer problema, visto que lá todos os deputados são diariamente procurados lá", disse em uma das postagens, alegando que deputados são procurados regularmente por diversos setores.
Em outro tuíte, afirma já ter dito em outras ocasiões que recebeu Baiano em seu escritório no Rio de Janeiro. "Em segundo lugar, se já afirmei que recebi em audiência no meu escritório do RJ, qual o problema de receber na liderança?"
Cunha alega ainda que a Câmara estaria desmentindo a nota do blog, negando a existência do vídeo. No portal da Câmara, não há ainda qualquer nota ou comunicado à imprensa divulgado na data de hoje.
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1. Lava Jato
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1/10 (Divulgação/ Polícia Federal)
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2. Odebrecht
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2/10 (Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras. “A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa. A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
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3. UTC Engenharia
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3/10 (Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
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4. OAS
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4/10 (Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
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5. Engevix
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5/10 (Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
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6. Galvão Engenharia
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6/10 (Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
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7. Queiroz Galvão
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7/10 (Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
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8. Camargo Corrêa
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8/10 (Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
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9. Mendes Junior
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9/10 (Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
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10. Iesa
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10/10 (Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.