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Cunha pede celeridade na aprovação da reforma política

No discurso, o peemedebista destacou que a medida no início da legislatura é a demonstração da vontade de se aprovar a reforma


	Eduardo Cunha: ele defendeu persistência da Casa para que proposta de reforma política seja aprovada
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Eduardo Cunha: ele defendeu persistência da Casa para que proposta de reforma política seja aprovada (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 15h29.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instalou nesta tarde a comissão especial designada para apreciar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política.

No discurso, o peemedebista destacou que a medida no início da legislatura é a demonstração da vontade de se aprovar a reforma e pediu celeridade para que o novo projeto já esteja em vigor para a eleição de 2016.

"Se uma proposta não estiver valendo na Câmara e no Senado até um ano antes do pleito, nós vamos correr o risco de aprovar algo que vai frustrar a sociedade, que não vai ver aprovada no próximo pleito", apelou.

A comissão funcionará por 40 sessões, sendo as dez primeiras destinadas ao período de apresentação de emendas.

Ao final, a proposta deverá ir para votação direto no plenário e, para ser encaminhada ao Senado, precisa ser aprovada em dois turnos por 308 parlamentares.

A comissão tem 34 integrantes e, por acordo, será presidida pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ainda na sessão inaugural, Cunha defendeu a persistência da Casa para que a proposta de reforma política seja aprovada.

Ele destacou que nem todos os temas são consenso, entre eles o financiamento público de campanha.

"É muito difícil a gente encontrar consenso em reforma política, que é igual à seleção brasileira, todo mundo tem a sua", comparou.

Numa crítica indireta ao PT, Cunha disse que a instalação da comissão vai contra os que defendiam a reforma política, mas que na prática obstruíam os trabalhos.

Ele reconheceu que a proposta pode não promover uma reforma política ampla, mas que o início dos trabalhos da comissão é "um grande passo para transformá-la em realidade".

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