Impeachment: o presidente da Câmara lembrou que se a chapa única não for eleita, outro grupo precisará ser elencado (Lula Marques/Agência PT)
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2016 às 14h36.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu nesta quinta-feira, 17, a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A primeira polêmica veio com um atraso do Partido Progressista, que entregou a lista com suas cinco indicações após o prazo final de meio-dia.
Cunha chegou a propor uma eleição suplementar, além da ordinária, por conta do atraso. Um acordo entre os líderes de partidos definiu em seguida que o PP será incluído na chapa, possibilitando uma votação única.
Durante a sessão, o deputado José Priante (PMDB-PA) pediu para deixar a vaga de titular pelo PMDB, solicitando que o posto seja substituído.
Cunha também cogitou que a troca fosse submetida a eleição suplementar, mas todos os líderes concordaram que não era o caso. O líder Leonardo Picciani (RJ) indicou Altineu Cortes (RJ) para a vaga.
O presidente da Câmara lembrou que se a chapa única não for eleita, outro grupo precisará ser elencado e posteriormente eleito em plenário.
Neste momento, há 390 deputados na sessão, número suficiente para já abrir a votação.