Brasil

Crivella pede que foliões não bebam muito no carnaval do Rio

Prefeito do Rio disse não se importar com as críticas que vêm recebendo de participantes de blocos de carnaval

Crivella: "queremos fazer um apelo para as pessoas fazerem um carnaval sem brigas, sem excesso de bebida, obedecendo às regras, que são para o bem de todos" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Crivella: "queremos fazer um apelo para as pessoas fazerem um carnaval sem brigas, sem excesso de bebida, obedecendo às regras, que são para o bem de todos" (Tomaz Silva/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 12h55.

Rio de Janeiro - Ao anunciar a infraestrutura da prefeitura para o carnaval, nesta terça-feira, 6, em áreas como transporte, limpeza urbana e saúde, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), pediu à população que não beba muito.

"Queremos fazer um apelo para as pessoas fazerem um carnaval sem brigas, sem excesso de bebida, obedecendo às regras, que são para o bem de todos", afirmou.

Ele disse não se importar com as críticas que vêm recebendo de participantes de blocos de carnaval - muitos vão às ruas pedindo "Fora Crivella", na esteira de medidas impopulares no âmbito da festa, como mudanças na rota dos blocos e criação de uma arena fechada para que se apresentem.

"Que o carnaval seja alegre, feliz, brincalhão. Se quiser criticar o prefeito, não tem problema algum. O que não pode é beber. É dirigir o carro em alta velocidade. É partir para a briga. Isso estraga o carnaval", disse Crivella.

O prefeito não foi à Marquês de Sapucaí em 2017, o que foi encarado pelas escolas de samba e foliões como sinal de desprestígio. Este carnaval, ele já anunciou que irá, "mas não para sambar". Ele é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, que reprova a festa.

Na entrevista concedida nesta terça-feira com órgãos municipais, a Liga Independente das escolas de samba confirmou que os motoristas de carros alegóricos passarão por teste do bafômetro e só poderão trabalhar se tiverem carteira de motorista D ou E, para veículos de grande porte.

A medida visa à segurança na pista. No ano passado, acidentes provocaram a morte de uma radialista na Sapucaí e deixaram mais de 20 feridos.

Ela foi esmagada contra uma grade por um carro da escola Paraíso do Tuiuti que entrou torto na avenida.

No ponto onde ela foi atingida, no setor 1, usado por jornalistas para a cobertura do início dos desfiles, passará a ser proibida a permanência durante a passagem das escolas.

Uma linha amarela foi pintada no chão para sinalizar os limites. No lado par da avenida, no mesmo trecho, ficará uma cerca, também para vetar a presença de pessoas.

Acompanhe tudo sobre:CarnavalMarcelo CrivellaRio de Janeiro

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência