Cristina Kirchner: "Acompanhamos Lula e o povo do Brasil. #JusticiaPorLula @LulapeloBrasil" (Marcos Brindicci/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 14h49.
Buenos Aires - A ex-presidente da Argentina e atual senadora Cristina Kirchner expressou nesta quarta-feira seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está enfrentando hoje o julgamento que ratificará, modificará ou suspenderá sua condenação a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
"Acompanhamos Lula e o povo do Brasil. #JusticiaPorLula @LulapeloBrasil", escreveu a ex-governante argentina na sua conta no Twitter em apoio ao ex-presidente presidente.
Acompañamos a Lula y al pueblo de Brasil. #JusticiaPorLula @LulapeloBrasil pic.twitter.com/YvZnOHRose
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) January 24, 2018
Caso sua condenação seja confirmada pelo tribunal de segunda instância com sede em Porto Alegre, Lula pode ficar inabilitado para as eleições presidenciais de outubro.
Lula e Cristina, que também está indiciada em várias causas, a maioria por suposta corrupção, mantêm uma estreita relação há anos.
No último dia 8 de dezembro, por exemplo, o ex-governante expressou sua "solidariedade" com a viúva do também ex-presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007), ao comentar que sofre uma "caçada judicial e midiática", um argumento que ele mesmo usa para defender-se da Justiça.
Cristina também se comparou com Lula em diversas ocasiões, convencida de que existe um plano para desprestigiar os líderes e governos progressistas do continente.
Os três magistrados que integram a oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidirão hoje se mantêm, modificam ou anulam a sentença por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ditada contra Lula pelo juiz Sérgio Moro em um caso relacionado com Operação Lava Jato.
Nesta causa, uma das sete abertas contra o ex-presidente na Justiça, a maioria por suposta corrupção, Lula responde por supostos subornos recebidos da construtora OAS, que teriam se configurado na entrega de um triplex no Guarujá em troca de favorecimentos a essa empresa em contratos com a Petrobras.