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Cristian Cravinhos, do caso Richthofen, é denunciado por corrupção

Condenado a 38 anos de prisão pela participação na morte dos Richthofen, ele tinha conseguido progressão para o regime aberto

Prisão: ele estava em Sorocaba quando se envolveu numa briga com a ex-mulher e a agrediu (Getty Images/Getty Images)

Prisão: ele estava em Sorocaba quando se envolveu numa briga com a ex-mulher e a agrediu (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2018 às 11h12.

Sorocaba - Um dos condenados pelo assassinato do casal von Richtofen, Cristian Cravinhos foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção ativa e posse ilegal de munição em decorrência de sua prisão, no último dia 18, em Sorocaba (SP), após agredir a ex-mulher.

A denúncia foi encaminhada pelo promotor de Justiça Carlos Alberto Scaranci Fernandes à juíza Margarete Pellizari, da 2ª Vara Criminal da cidade, nesta quinta-feira, 3.

Condenado a 38 anos de prisão pela participação na morte dos Richthofen, Cristian tinha conseguido progressão para o regime aberto e cumpria o restante da pena fora da prisão. Ele estava em Sorocaba quando se envolveu numa briga com a ex-mulher e a agrediu.

Testemunhas chamaram a Polícia Militar. Durante a abordagem, Cristian tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 1 mil em espécie, mais R$ 2 mil que seriam conseguidos com a venda de uma moto. Com ele, foi apreendido um projétil intacto de pistola calibre 9 mm.

Cristian foi detido e teve a prisão preventiva decretada. Em razão da prisão, perdeu o direito ao regime aberto e foi levado de volta à Penitenciária de Tremembé (SP). A defesa de Cristian alega que as acusações são infundadas e estão sendo contestadas junto à Justiça de Sorocaba.

Assassinato

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos foram condenados em 2006, junto com Suzane von Richthofen, pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia Richthofen, em 2002, em São Paulo. Na época, Daniel era namorado de Suzane e foi sentenciado a 39 anos e seis meses em regime fechado, mas também já deixou a prisão, após ser autorizado pela Justiça a cumprir o restante da pena em liberdade.

Condenada à mesma pena, Suzane aguarda decisão da Justiça sobre pedido no mesmo sentido, feito pela Defensoria Pública de Taubaté (SP).

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