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Crise econômica dominará cúpula Brasil-União Europeia

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que será a oportunidade de debater os efeitos da crise sobre a zona do euro


	Patriota: segundo Patriota, deverão ser discutidos também os termos para um acordo birregional União Europeia-Mercosul.
 (Antonio Cruz/Abr)

Patriota: segundo Patriota, deverão ser discutidos também os termos para um acordo birregional União Europeia-Mercosul. (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 11h10.

Brasília – A crise econômica internacional e as negociações para acordos birregionais deverão predominar nas discussões da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia, no próximo dia 24, em Brasília. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em entrevista à imprensa estrangeira, disse que será a oportunidade de debater os efeitos da crise sobre a zona do euro (17 países que adotam a moeda única).

Patriota disse que também serão discutidos detalhes relativos ao Programa Ciência sem Fronteiras e a projetos de cooperação sobre os estudantes brasileiros na Europa. O tema é considerado prioritário para o governo.

Ao ser perguntado sobre o adiamento da posse do presidente reeleito da Venezuela, Hugo Chávez e as polêmicas que cercam o assunto, o chanceler foi enfático. “As instituições democráticas foram respeitadas e cabe aos venezuelanos decidir o caminho a tomar".

Segundo Patriota, deverão ser discutidos também os termos para um acordo birregional União Europeia-Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai – que está suspenso do bloco desde o ano passado até abril de 2013).

O chanceler disse que a possibilidade de um acordo também será discutida durante a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia, de 26 a 28 deste mês, em Santiago, no Chile. A presidenta Dilma Rousseff confirmou presença.

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