Crianças: nosso objetivo é tirar o que crianças aprenderam em sala de aula e levar o conceito para as rodovias e tentar minimizar os acidentes nas estradas", disse Carla, responsável do projeto (GettyImages)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2013 às 19h46.
Rio de Janeiro - Os motoristas que passarem pela Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, vão receber a partir de hoje (20) cartas escritas por crianças de escolas públicas que ficam localizadas às margens de rodovias para sensibilizar os motoristas sobre a importância da direção segura.
O Programa Estrada para Cidadania, da concessionária CCR Nova Dutra, que administra a rodovia, está sendo feita por ocasião da Semana Nacional do Trânsito e tem o objetivo de entregar 30 mil mensagens até o dia 25.
O projeto vem sendo desenvolvido há alguns anos e leva para a sala de aula a questão de cidadania e educação no trânsito e pretende sensibilizar os motoristas por meio das mensagens escritas por alunos do 4º ano de escolas públicas municipais. As cartas estão sendo entregues nas praças de pedágio do trecho da rodovia no estado Rio de Janeiro.
A responsável do projeto Estrada para Cidadania, Carla Fornasaro, disse que o programa procura atender tanto às crianças quanto aos motoristas. "A gente espera impactar e mexer com o emocional dos motoristas. Pretendemos também conscientizá-los e fazer com que eles evitem acidentes.
Nós criamos o programa para interagir as crianças com pessoas que elas não conhecem. Nosso objetivo é tirar o que elas aprenderam em sala de aula e levar o conceito para as rodovias e tentar minimizar os acidentes nas estradas", disse.
A CCR Nova Dutra está estimulando os motoristas que receberem as cartas a responderem pelo e-mail estrada.cidadania@grupoccr.com.br, que serão enviados para Secretaria de Educação e entregues às crianças.
"As crianças escrevem uma carta e esperam que escrevam para ela de volta. Então nós decidimos abrir espaço para os motoristas no nosso site para eles responderem as cartas e para não ser frustrante para as crianças e se sentirem correspondidas", disse Carla.