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Crianças com alergia a leite já podem tomar a tríplice viral

Ministério da Saúde afirma ter enviado aos municípios mais de 357 mil vacinas que podem ser utilizadas por crianças com alergia à proteína do leite da vaca


	Vacinação: a faixa etária indicada é de 1 ano a 5 anos incompletos
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Vacinação: a faixa etária indicada é de 1 ano a 5 anos incompletos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 13h09.

Brasília - Pais de crianças com alergia à proteína do leite da vaca já podem procurar os postos de saúde para vacinar os filhos com a tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.

A imunização dessas crianças havia sido suspensa no ano passado, após o registro de casos de reação adversa.

O Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que já enviou aos municípios mais de 1,5 milhão de doses da tríplice viral – dessas, mais de 357 mil podem ser utilizadas por crianças com alergia à proteína do leite da vaca.

As doses foram produzidas pelo laboratório da Fundação Oswaldo Cruz. A faixa etária indicada é de 1 ano a 5 anos incompletos.

Na campanha nacional de vacinação de 2014, a pasta recomendou aos estados e municípios suspender a vacinação em crianças com essa condição como medida preventiva já que, ao analisar a composição da dose produzida pelo Serum Institutte of India Ltd., verificou-se a presença de lactoalbumina hidrolisada.

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite.

A transmissão acontece de pessoa para pessoa por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção da doença é a vacinação.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde alertou que os recentes surtos de sarampo ocorridos nos Estados Unidos e no Brasil sugerem que as taxas de imunização contra a doença em algumas áreas estão abaixo do necessário para prevenir a propagação de casos importados nas Américas e reforçou a importância de os países manterem altas taxas de cobertura vacinal no continente.

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