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Cresce o número de casos de catapora e coqueluche no Rio

Somente este ano foram confirmados no estado 2.857 casos de catapora, sendo 572 em agosto


	Médico prepara uma vacina: os pais devem manter em dia a caderneta de vacinação e prestar a atenção aos sintomas das doenças
 (Cesar Manso/AFP)

Médico prepara uma vacina: os pais devem manter em dia a caderneta de vacinação e prestar a atenção aos sintomas das doenças (Cesar Manso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 13h31.

Rio de Janeiro - Os casos de coqueluche e catapora, doenças comuns entre crianças, registraram aumento no Rio de Janeiro, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Os casos de coqueluche em 2012 somam 186 contra 166 registrados em todo ano de 2011. Somente este ano foram confirmados no estado 2.857 casos de catapora, sendo 572 em agosto.

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, não há uma explicação científica para o aumento da doença neste período do ano. No entanto, a mudança do clima associada ao período escolar, devido ao confinamento dentro das salas de aula, podem contribuir para o aumento dos casos.

Para evitar o contágio das doenças, Chieppe ressalta que alguns cuidados devem ser reforçados. Ele destaca a importância de os pais manterem em dia a caderneta de vacinação e prestar a atenção aos sintomas das doenças. “Sempre que aparecer os sinais sugestivos dessas doenças, os pais devem procurar o serviço de saúde, pois, com o tratamento precoce, nós conseguimos tanto tratar a criança quanto interromper a cadeia de reprodução da doença”, explicou.

Duas vacinas são importantes para prevenir a coqueluche: a DTP (que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche) aplicada em crianças com idade até 6 anos e a Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenza B – HIB) para crianças até 1 ano de idade.

Outras medidas para evitar a contaminação estão nos cuidados com a higiene e situações do dia a dia. “Sempre lavar as mãos após ir ao banheiro, utilizar álcool em gel e ter cuidado ao espirrar para evitar a propagação do vírus”, destacou Chieppe.

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