Santa Catarina: 65.000 pessoas estão desalojadas no estado (Foto Leitor/Virgínia Cardoso /Abr)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2011 às 15h45.
São Paulo - Subiu para 65 mil o número de desalojados (pessoas que tiveram suas residências atingidas e foram para casa de parentes ou amigos) por conta das fortes chuvas que atingiram o Estado de Santa Catarina, segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde deste sábado, 10. Trinta e seis municípios continuam em estado de emergência e outros três (Agronômica, Brusque e Rio do Sul) em estado de calamidade pública.
Ao todo, mais de 800 mil pessoas foram afetadas pelas tempestades. Há mais de 9 mil desabrigados (pessoas que tiveram suas residências atingidas e necessitam de abrigo temporário). Mais de 11 mil casas foram danificas.
Em Guabiruba, um homem de 66 anos morreu. Ele estava trabalhando no telhado de sua casa quando a estrutura desabou. Outra pessoa também morreu no Estado, eletrocutada após o rompimento de um cabo de alta tensão.
Diminuição das chuvas
As chuvas que castigaram Santa Catarina nesta semana devem diminuir nos próximos dias, prevê o Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia (Epagri). A Defesa Civil e o governo do estado informam que continuarão, no entanto, monitorando a situação devido aos alagamentos, às enchentes e aos deslizamentos.
Na região metropolitana de Florianópolis, no Alto, Médio e Baixo Vale do Itajaí, litoral norte e planalto norte, o acumulado de chuva neste sábado deve ficar abaixo de 10 milímetros. Segundo o Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (Ceops), com a melhora no tempo as águas começam a baixar, mas a comunidade ainda vai levar algum tempo para perceber essa redução já que demora algumas horas para o rio seguir o seu leito.
A medição de hoje de manhã mostra o nível do rio em 11 metros. A projeção do Ceops é que tenha chegado aos 10,50 metros às 14h10 e que atinja 10 metros às 20 horas deste sábado.
A Defesa Civil de Santa Catarina apela à população para que, por enquanto, não saia dos abrigos nem recoloque móveis no lugar, principalmente em Itajaí, devido à localização geográfica do município - no final da bacia hidrográfica -, onde a água ainda pode subir nas próximas horas.