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CPTM entrará em greve amanhã em SP

Ferroviários começarão greve a partir de meia noite desta terça


	Trem da CPTM, Linha Esmeralda: sindicatos fazem assembleias para decidir sobre a greve
 (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Trem da CPTM, Linha Esmeralda: sindicatos fazem assembleias para decidir sobre a greve (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 10h37.

São Paulo - Os ferroviários de São Paulo decidiram, na noite desta terça-feira, 2, fazer uma paralisação a partir de meia noite. Os trens das linhas 11-Coral, 12-Safira, 7-Rubi e 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não circularão nesta quarta.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Mauricio Alves de Matos, sempre houve distorção entre os benefícios aos metroviários e ferroviários.

"Lá (metroviários) os benefícios são sempre maiores. Pedimos uma igualdade entre os benefícios e a reposta da CPTM foi reajuste de 8,25% para salário e benefícios, muito aquém do que a categoria esperava".

Uma nova assembleia da categoria está marcada para as 14 horas desta quarta-feira.

O assunto foi discutido na tarde de hoje (2) em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT),

Os trabalhadores chegaram a diminuir a proposta para 9,29% para salários e benefícios. O TRT sugeriu então que a CPTM oferecesse 8,5% a salários e benefícios. Mas a CPTM não alterou as propostas.

O presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, disse, na mesa de negociação, que poderia até defender na assembleia dos trabalhadores a proposta de 8,5%, mas não uma inferior a isso.

Segundo uma estimativa do tribunal, a diferença de 0,25% entre as partes significaria um custo de aproximadamente R$ 2,5 milhões por ano para a empresa, que tem arrecadação diária de aproximadamente R$ 3 milhões.

“Infelizmente, a CPTM não chegou a uma proposta a contento que possa ser apreciada e defendida pelo sindicato na assembleia, agora, às 18 horas. A empresa é intransigente, a data base da categoria é março, estamos há 90 dias na mesa de negociação. Esta é a terceira tentativa conciliatória, infelizmente eles avançaram muito pouco”, disse Matos.

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