Brasil

CPI vai esperar entrega de documentos sobre morte de Janene

A decisão acontece após apelo feito pela família do ex-deputado, que não quer que o corpo seja exumado


	José Janene: objetivo é comprovar que o ex-deputado está realmente morto e sepultado
 (José Cruz/Agência Brasil)

José Janene: objetivo é comprovar que o ex-deputado está realmente morto e sepultado (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 11h49.

Brasília - O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), cedeu aos apelos da família do ex-deputado José Janene (PP-PR) e anunciou nesta quinta-feira, 21, que não vai mais apresentar agora o requerimento para exumar o corpo do ex-parlamentar, cuja morte foi oficialmente registrada em 2010.

Motta só apresentará a solicitação para votação no colegiado depois de apreciar documentos que os familiares de Janene se comprometeram a entregar.

A filha de Janene telefonou para Motta na noite de quarta-feira, 20, e, nesta manhã, o advogado da família esteve com o parlamentar.

Ambos prometeram ao presidente da CPI entregar documentos que comprovariam que o ex-deputado está realmente morto e sepultado.

"Ela (a filha) me pediu para que a gente aguardasse, que a gente pudesse analisar primeiro a documentação", disse Motta.

"O requerimento está aqui pronto. Em atenção à família, não irei apresentar. Houve esse apelo (feito pelos familiares). Vamos esperar a documentação chegar. Em a documentação não chegando ou ela sendo frágil, vamos prosseguir (com o pedido de exumação)", afirmou o deputado.

Na sessão de terça-feira, quando o deputado Julio Delgado (PSB-MG) disse que documentação do Incor (Instituto do Coração de São Paulo), onde Janene estava internado, poderia atestar a morte do ex-deputado, Motta afirmou que "o que vai dizer se ele está vivo ou morto é a exumação, não é um papel. Papel em branco aceita tudo".

Inicialmente, Hugo Motta anunciou a exumação como certa, informando inclusive que iria formar uma comissão parlamentar para acompanhar o trabalho dos legistas.

Ao ser criticado por parlamentares, decidiu que colocaria o requerimento em votação.

Após conversar por telefone com o advogado da família, decidiu que apresentaria o requerimento, mas só o colocaria em votação após ouvir a viúva de Janene, Stael Fernanda. A solicitação para ouvi-la ainda não foi votada.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoMortesOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil