Brasil

CPI pedirá informações da Lava Jato relacionadas a Bumlai

O presidente da CPI do BNDES anunciou que o colegiado vai solicitar informações relacionadas ao pecuarista José Carlos Bumlai


	José Carlos Bumlai depõe na CPI do BNDES: peemedebista fez o anúncio após o fim da sessão da CPI de hoje
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

José Carlos Bumlai depõe na CPI do BNDES: peemedebista fez o anúncio após o fim da sessão da CPI de hoje (Valter Campanato/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 17h58.

Brasília - O presidente da CPI do BNDES, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), anunciou nesta terça-feira, 1, que o colegiado vai solicitar à força-tarefa da Operação Lava Jato informações relacionadas ao pecuarista José Carlos Bumlai.

O peemedebista fez o anúncio após o fim da sessão da CPI de hoje, em que o empresário deveria prestar depoimento, mas utilizou seu direito constitucional de ficar calado e não respondeu as perguntas dos deputados.

Rotta se disse frustrado com a vinda de Bumlai à CPI. Na avaliação do presidente do colegiado, o pecuarista perdeu a "oportunidade ímpar" de prestar esclarecimentos sobre as acusações.

O empresário é investigado, entre outras coisas, por ter contraído empréstimo de R$ 12 milhões com o Banco Schahin para pagar dívida de campanha de Lula e do PT. Também é investigado por ter contraído empréstimos de mais de R$ 500 milhões com o BNDES que não foram pagos.

Após passar quase três horas sem responder as perguntas dos membros da CPI do BNDES, a única fala contundente de Bumlai se deu no final na sessão.

O pecuarista negou as acusações contra ele e disse ter a consciência "absolutamente tranquila" de que não privilegiou ninguém em seus negócios. Segundo o empresário, as investigações vão mostrar que ele é inocente."Eu tenho provas, não tenho conversa fiada", disse.

Acompanhe tudo sobre:BNDESOperação Lava JatoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi