CPI da Covid ouve sócio da Precisa Medicamentos nesta quinta-feira (Marcos Oliveira/Agência Senado)
Alessandra Azevedo
Publicado em 11 de junho de 2021 às 06h00.
Última atualização em 11 de junho de 2021 às 12h03.
A CPI da Covid ouve neste momento a microbiologista Natalia Pasternak e o médico sanitarista Claudio Maierovitch. Eles foram convidados para falar sobre políticas públicas eficientes e ineficientes no combate à pandemia de covid-19 e para debater, entre outros temas, a atuação do governo pela aquisição e iniciativas para produção de vacinas.
Em um dos requerimentos de convite de Natalia Pasternak, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) destacou o trabalho da cientista no combate à desinformação sobre a pandemia. Ela fundou e se tornou a primeira presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), organização focada na defesa de evidências científicas utilizadas em políticas públicas, frisou.
O depoimento de Pasternak, na visão de do Val, "permitirá a elucidação de diversos aspectos relacionados ao objeto de investigação" da CPI. Ou seja, as ações e possíveis omissões do governo federal durante a pandemia e os responsáveis pelo colapso de saúde em Manaus, em janeiro, com a falta de oxigênio.
Já Carlos Maierovitch foi convidado, entre outros motivos, por ter sido presidente da Fiocruz e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O assunto, com ele, será mais voltado aos esforços para aquisição e produção de vacinas contra a covid-19.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, apresentou requerimentos para convidar Pasternak e Maierovitch à comissão. Ele afirma, nos dois pedidos, que os cientistas "conhecem a situação brasileira e as políticas públicas que deveriam ter sido aplicadas" durante a pandemia.
"Por ser gestor e/ou médico, acadêmico e cientista de grande respeitabilidade nacional e internacional, certamente contribuirá para que os integrantes desta Comissão possam avaliar os fatos com a profundidade que merecem", diz Renan, nos requerimentos.