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Ao vivo: CPI ouve presidente de empresa envolvida em negociação da Covaxin

Empresa teria elaborado uma carta de fiança irregular, enviada pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, durante as negociações pela vacina indiana Covaxin

CPI da Covid (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

CPI da Covid (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

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Agência Senado

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 09h30.

Última atualização em 25 de agosto de 2021 às 10h55.

A CPI da Covid ouve nesta momento o depoimento de Roberto Pereira Ramos Júnior, presidente do FIB Bank. De acordo com o requerimento de convocação, o FIB Bank teria elaborado uma carta de fiança irregular, enviada pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, durante as negociações pela vacina indiana Covaxin.

Assista ao vivo:

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Expectativa para o depoimento

O depoimento deve ajudar a comissão de inquérito em uma de suas linhas de investigação, que é a negociação do governo com o laboratório indiano Bharat Biotech para a compra da vacina Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão.

Para a concretização da compra, o termo de contratação do imunizante previu a necessidade de uma garantia no valor de 5% do total contratado, ou seja, R$ 80,7 milhões. Mas uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que a Precisa Medicamentos, que assina a parceria como representante da Bharat Biotech, apresentou uma garantia irregular, em desrespeito ao que prevê o contrato.

"A Precisa entregou ao Ministério da Saúde uma 'carta de fiança' emitida pela empresa FIB Bank Garantias S.A., sediada em Barueri, interior de São Paulo. A carta afiança o valor de R$ 80,7 milhões. A Precisa aparece como “afiançada”. O “beneficiário”, conforme o documento, é o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva", explica o senador Tasso Jereissati, em seu requerimento.

O senador lembra que, apesar do nome, o FIB Bank não é um banco e não tem autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira e tem sido tem sido contestado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, nas garantias que tem prestado a contribuintes alvos de execuções fiscais. Além disso, na esfera privada, o FIB não tem honrado as cartas de fiança apresentadas em negócios particulares, motivando ações judiciais.

 

 

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