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Covid em SP: Butantan detecta nova variante da Ômicron; saiba mais

É a primeira vez que esta cepa do coronavírus é encontrada no País, mas ainda não é possível afirmar que ela vai se espalhar

Pessoas com máscara: cepa do coronavírus BN.1 é identificada em SP (Horacio Villalobos#Corbis/Cor/Getty Images)

Pessoas com máscara: cepa do coronavírus BN.1 é identificada em SP (Horacio Villalobos#Corbis/Cor/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2022 às 13h14.

O Instituto Butantan identificou uma nova sublinhagem da variante Ômicron do coronavírus, a BN.1, pela primeira vez no Brasil. Ela é uma variante derivada da BA.2.75 e foi detectada a partir de uma amostra coletada em 27 de outubro deste ano em uma mulher de 38 anos, moradora da cidade de São Paulo. É a primeira vez que a variante é encontrada no País, mas ainda não é possível afirmar que ela vai se espalhar.

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Conforme o instituto, a detecção desta sublinhagem é um indicativo de que ela está em circulação no Estado de São Paulo. "Por não ser um exemplo de variante de preocupação - mais transmissível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, ela não deve causar grande impacto", acrescentou em nota.

O que é a variante BN.1?

A BN.1 foi descrita primeira vez no sistema Pango de linhagens do SARS-CoV-2 na Índia em 28 de julho deste ano e atualmente é encontrada principalmente nos Estados Unidos (16% de todas as amostras de BN.1 encontradas no mundo), no Reino Unido (15%), Áustria (14%), Austrália (14%) e Índia (11%), de acordo com informações do Butantan.

Na quinta-feira passada, 17, o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), do Instituto Butantan, detectou pela primeira vez duas novas sublinhagens da cepa Ômicron, batizadas XBB.1 e CK.2.1.1, em amostras colhidas em São Paulo. Os exames foram coletados na primeira quinzena de outubro e as análises confirmadas pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2.

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A XBB.1 foi encontrada em uma amostra coletada na capital paulista e já está presente em 35 países. Segundo a OMS, classificada como variante de monitoramento, algumas evidências preliminares sugerem que esta sublinhagem específica pode trazer um maior risco de reinfecção quando comparada com outras variantes da Ômicron.

Já a CK.2.1.1 foi detectada em um paciente de Ribeirão Preto, no interior paulista, e, até o momento, é considerada mais rara, presente, até então, apenas em 342 amostras registradas na plataforma e distribuídas entre Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Espanha e Áustria.

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