Paulo Roberto Costa: justificativa da defesa é que operação envolve pessoas com foro privilegiado (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2014 às 20h09.
Brasília - A defesa de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, pediu a suspensão das investigações da Operação Lava Jato, atualmente feita pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.
O pedido, protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), pede que Costa seja solto e que todas as investigações da operação sejam de responsabilidade do STF.
A justificativa da defesa é que a operação envolve pessoas com foro privilegiado, ou seja, só podem ser julgadas no STF.
De acordo com o pedido, esse é motivo suficiente para que toda a investigação seja levada para o Supremo.
A solicitação está nas mãos do ministro Teori Zavaski.
O julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, utilizava essa prática.
No entanto, o excessivo número de julgamentos de suspeitos de envolvimento no esquema, mesmo aqueles sem foro privilegiado, levou a decisão da Corte em mudar a forma de atuar.
Hoje, a prática é desmembrar os julgamentos, mantendo no Supremo apenas os investigados com foro privilegiado.