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Corujão da Cirurgia começa entre 15 e 30 de maio, diz Doria

O prefeito de SP disse que usará a experiência do "corujão" para exames agora na área de cirurgia

Doria: "muito em breve vamos confirmar quais são os hospitais privados, os públicos, os horários para permitir que as pessoas sejam convocadas", disse (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

Doria: "muito em breve vamos confirmar quais são os hospitais privados, os públicos, os horários para permitir que as pessoas sejam convocadas", disse (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de abril de 2017 às 16h21.

Lisboa - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 19, que o Corujão da Cirurgia começará entre os dias 15 e 30 de maio com o intuito de reduzir a fila de pessoas que aguardam por uma operação.

"O Corujão da Cirurgia está sendo elaborado e vamos anunciar muito em breve mais detalhes para oferecer condições mais favoráveis para reduzir a fila da cirurgia no sistema público municipal de tantas pessoas que esperam intervenções cirúrgicas.", disse a jornalistas depois que participou de um seminário em Lisboa.

Doria disse que iria usar a experiência do "corujão" para exames agora na área de cirurgia. "Muito em breve vamos confirmar quais são os hospitais privados, os públicos, os horários para permitir que as pessoas sejam convocadas e, diante disso, realizarem as cirurgias pelas quais estão esperando há tanto tempo", afirmou. Segundo ele, este é um programa de boa gestão e administração, que está conduzindo.

Mais cedo, durante a palestra, o prefeito também afirmou que não faz mais sentido as pessoas não terem prontuários eletrônicos.

"Vamos fazer isso e não será no cartão. Será diretamente no celular. Temos que aprender com os jovens e usar a tecnologia", afirmou, acrescentando que a digitalização é uma forma de combater a corrupção.

"Corrupção não resiste à digitalização. Onde tem papel, burocracia, tem corrupção", disse, arrancando mais uma vez aplausos da plateia.

O prefeito participou na tarde desta quarta do V Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido na capital portuguesa pela Escola de Direito de Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP) e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (Fdul).

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