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Corte mantém extradição e Pizzolato viaja amanhã a Brasília

Ex-diretor do Banco do Brasil deve deixar a Itália amanhã escoltado por policiais federais


	Henrique Pizzolato foi condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Henrique Pizzolato foi condenado pelo STF a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 18h24.

Brasília - A Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou hoje (6) a última tentativa de recurso do  ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato contra sua extradição para o Brasil e ele deve deixar a Itália amanhã (7), escoltado por policiais federais, para cumprir em Brasília a pena determinada no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

O ex-diretor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento.

Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello, e cumprirá pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.

No recurso protocolado na corte, a defesa de Pizzolato, como nas demais ações contra a extradição, voltou a alegar que os direitos humanos não são respeitados nos presídios brasileiros.

O argumento foi usado pela defesa para pedir que o ex-diretor do Banco do Brasil continuasse na Itália.

A extradição foi formalmente autorizada no dia 22 de setembro pelo Conselho de Estado da Itália, após várias decisões da Justiça italiana a favor e contra a extradição.

Segundo os juízes que analisaram o caso, existem no Brasil todas as condições para garantir a segurança de Pizzolato em um presídio.

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