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Corte de ministérios é exemplo para ajuste fiscal, diz Renan

"Eu acho que é uma boa iniciativa da presidenta [Dilma Rousseff], acho que isso poderia ter sido feito lá atrás", disse o presidente do Senado


	Renan Calheiros: "Acho que esse é um grande exemplo para que se possa fazer o ajuste fiscal"
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Renan Calheiros: "Acho que esse é um grande exemplo para que se possa fazer o ajuste fiscal" (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2015 às 13h03.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avaliou como positivo o anúncio feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ontem (24) de que o governo vai cortar dez ministérios e mil cargos de confiança.

"Eu acho que é uma boa iniciativa da presidenta [Dilma Rousseff], acho que isso poderia ter sido feito lá atrás", disse. "Acho que esse é um grande exemplo para que se possa fazer o ajuste fiscal", completou.

O presidente do Senado comentou ainda a saída do vice-presidente da República, Michel Temer, do dia a dia da articulação política do Executivo.

Pelo menos até 1° de setembro, a tarefa ficará sob responsabilidade do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.  "[Michel Temer] tem uma grande contribuição a dar ao país como presidente do partido, como vice-presidente da República ele tem o nosso apoio para cumprir o papel que lhe possa ser eventualmente cobrado", disse Renan.

Janot Sobre a sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,  indicado pela presidenta Dilma Rousseff, para ser reconduzido ao comando do Ministério Público da União, Renan disse que não acredita em surpresas quanto ao resultado da votação, apesar de na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nove parlamentares serem investigados pela Operação Lava Jato, comandada por Janot. A sabatina está marcada para esta quarta-feira (26) às 10h na CCJ.

Caso ele seja aprovado, o presidente do Senado reafirmou o compromisso de submeter o nome de Janot à votação no plenário da Casa amanhã mesmo.

"A maior demonstração que o Senado pode dar de isenção neste caso, é fazer uma apreciação da indicação com respeito, com normalidade. Uma coisa muito boa no Brasil é que as instituições estão funcionando, eu acho que isso é que tem ser apoiado", afirmou.

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