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Corruptos devem aproveitar JMJ para se "confessar", diz Paes

Segundo ele, o papa não pode ser culpado pela corrupção e pelo mau funcionamento das instituições no país

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes: são esperadas cerca de 800 mil pessoas para a jornada da juventude católica, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho. (GettyImages)

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes: são esperadas cerca de 800 mil pessoas para a jornada da juventude católica, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho. (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 14h18.

Rio de Janeiro – O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (16) que os políticos e autoridades brasileiras deveriam aproveitar a vinda do papa Francisco para confessarem seus pecados. Segundo ele, o papa, que virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), não pode ser culpado pela corrupção e pelo mau funcionamento das instituições no país. Para Paes, o momento é de estimular corruptos a "não pecarem".

"Ele [o papa] não é responsável pelos pecados da sociedade brasileira, dos governos brasileiros, das autoridades. O bom, pelo contrário, é que as autoridades brasileiras se confessem com o papa Francisco e deixem de cometer os seus pecados. A presença dele pode ajudar neste sentido", declarou Paes.

São esperadas cerca de 800 mil pessoas para a jornada da juventude católica, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho. Para o último evento da JMJ, a missa de domingo em Guaratiba, na zona oeste da cidade, são esperadas 1,5 milhão de pessoas. Para chegar ao local, os peregrinos terão que cruzar 13 quilômetros a pé, pois não haverá transporte.

A prefeitura e a Polícia Rodoviária Federal preparam esquema especial para credenciar os 10 mil ônibus que devem chegar com turistas à cidade de Guaratiba.

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