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Corrida de rua marca os seis meses de ocupação da Favela do Alemão

Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, corrida mostra que Alemão está "inserido na sociedade"

Ocupação do complexo do Alemão: seis meses depois, local recebeu corrida de rua (AGÊNCIA BRASIL)

Ocupação do complexo do Alemão: seis meses depois, local recebeu corrida de rua (AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h44.

Rio de Janeiro - Os seis meses de ocupação dos complexos de favelas da Penha e do Morro do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, foram comemorados na manhã deste domingo (15) com uma corrida de rua, o Desafio da Paz. Cerca de mil atletas profissionais e amadores, sendo 300 moradores das comunidades dos dois complexos, disputaram a prova de 4.850 metros, cujo percurso foram as ladeiras íngremes que serviram de rota de fuga para os bandidos durante a ocupação pelas forças de segurança publica, em novembro do ano passado.

O maratonista Franck Caldeira foi o vencedor entre os homens, completando a prova com o tempo de 16min26s. Entre as mulheres, a queniana Ednah Mukhwana, com a marca de 19min20s, foi a primeira a cruzar a linha de chegada. Entre os moradores das comunidades, o primeiro colocado masculino foi o gari José Carlos Barreto da Silva, enquanto Francilene de Araújo Souza foi a primeira entre as mulheres.

Os vencedores das provas masculina e feminina receberam R$ 6 mil cada um. No total, foram distribuídos R$ 40 mil em prêmios, metada para moradores da comunidade.

O governador Sergio Cabral, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e os secretários estaduais de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e de Saúde, Sérgio Côrtes, assistiram à prova. Beltrame também participou como corredor, ao lado do comandante da Força de Pacificação, general Carlos Sarmento. Estavam ainda entre os corredores cerca de 40 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que atuaram na ocupação dos complexos de favelas.

Segundo Beltrame, a corrida mostrou que o Alemão está agora “inserido na sociedade, pronto para receber cidadania, seja da iniciativa privada, seja dos órgãos públicos”.

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