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Correios foram usados de forma irregular, afirma Bolsonaro

O discurso foi feito enquanto o general Floriano Peixoto tomou posse nesta segunda-feira (24) como presidente da instituição

Correios: novo presidente da instituição, o general Floriano Peixoto não quis falar sobre possível privatização (Raquel Dias/Correios/Divulgação)

Correios: novo presidente da instituição, o general Floriano Peixoto não quis falar sobre possível privatização (Raquel Dias/Correios/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2019 às 20h57.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro disse que o general Floriano Peixoto, que tomou posse nesta segunda-feira (24) como presidente dos Correios, terá o desafio de recuperar a instituição, que, de acordo com ele, foi usada de forma irregular em governos anteriores.

"Sabemos da importância e da história dos Correios e nós temos certeza que ele fará o melhor para ajudar na recuperação dessa instituição tão usada de forma irregular no passado recente", disse Bolsonaro. O presidente admitiu que o governo foi "compelido" a fazer algumas mudanças em sua estrutura e que o general é "coringa aqui no Planalto". Ele deixou a Secretaria-Geral da Presidência na semana passada.

 

Questionado por jornalistas, o recém-empossado presidente dos Correios evitou falar sobre a possibilidade de privatizar a empresa. "Não estamos ainda falando em nada de privatização. Não posso nem devo me adiantar, não tenho essa pretensão, sem chegar lá. Não posso estabelecer prazo, não fui na empresa ainda", disse. "Não posso ousar e dizer que vou fazer algo sem conhecer. Em respeito aos funcionários que lá estão."

"Minha intenção é trabalhar para fortalecer, para fazer a empresa crescer. Fortalecer financeiramente e com referenciais de eficiências que tornem a empresa de novo um orgulho para todos nós. Recuperar a credibilidade", concluiu.

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