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Correios: dissídio será julgado na quinta-feira no TST

Na audiência, o TST propôs aos Correios que concedessem um aumento de 5,2% a todos os trabalhadores, mais um aumento linear de R$ 80


	Funcionários dos Correios: o aumento de 5,2% garantiria a reposição da inflação e faria o salário-base inicial subir para R$ 991,77
 (Elza Fiúza/Abr)

Funcionários dos Correios: o aumento de 5,2% garantiria a reposição da inflação e faria o salário-base inicial subir para R$ 991,77 (Elza Fiúza/Abr)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 21h23.

Brasília - Os Correios e os representantes dos funcionários da empresa não chegaram a um acordo na audiência de conciliação realizada nesta terça-feira pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Assim, o dissídio coletivo será julgado pelos ministros do órgão na próxima quinta-feira (27), às 13h30.

Na audiência, o TST propôs aos Correios que concedessem um aumento de 5,2% a todos os trabalhadores, mais um aumento linear de R$ 80. A empresa aceitou o índice de 5,2%, mas rejeitou o aumento linear sob a justificativa de que resultaria em um gasto de R$ 323 milhões por ano na folha de pagamento. "As propostas apresentadas pelo tribunal ultrapassam a capacidade financeira da empresa, causando impactos sempre superiores ao lucro operacional registrado no primeiro semestre de 2012", informou a empresa.

Os Correios informaram que o aumento de 5,2% garantiria a reposição da inflação e faria o salário-base inicial subir para R$ 991,77. Com o adicional que os carteiros recebem, o vencimento iria para R$ 1.289,30, mais benefícios.

De acordo com os Correios, 11.724 mil funcionários aderiram à greve nesta terça-feira, o que representou 9,7% dos 120 mil funcionários da empresa. Os Correios entregaram 86,3% de toda carga recebida até segunda-feira, o que equivale a 122,6 milhões de cartas e encomendas.

A greve teve início no dia 11 de setembro, em alguns Estados, mas desde o dia 19, um total de 18 Estados e o Distrito Federal aderiram ao movimento.

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