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Copa: Dilma garante segurança das seleções e membros da Fifa

"Garanto que nenhum membro da Fifa ou das seleções estrangeiras será importunado", afirmou Dilma em um jantar com jornalistas esportivos


	Dilma: presidente considerou que as autoridades brasileiras aprenderam muito com a experiência da Copa das Confederações de 2013
 (José Cruz/Agência Brasil)

Dilma: presidente considerou que as autoridades brasileiras aprenderam muito com a experiência da Copa das Confederações de 2013 (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 10h02.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff garantiu a segurança das 32 seleções que participarão da Copa do Mundo e dos membros da Fifa, informou nesta sexta-feira a imprensa.

"Garanto que nenhum membro da Fifa ou das seleções estrangeiras será importunado", afirmou Dilma na noite de quinta-feira em um jantar com jornalistas esportivos.

A presidente considerou que as autoridades brasileiras aprenderam "muito" com a experiência da Copa das Confederações de 2013, quando foram registrados grandes protestos em todo o país para pedir melhores serviços públicos e uma reforma política.

Além disso, admitiu que o ano passado houve "excessos" por ambas as partes, tanto dos manifestantes como da "repressão policial" dos protestos.

No entanto, considerou que durante o Mundial, que começa no dia 12 de junho, não haverá distúrbios porque os manifestantes se portarão "de forma diferente" já que, segundo ela, "a opinião pública é contrária à violência" e aos atos de vandalismo.

Nesta quinta-feira, o Brasil viveu uma nova jornada de protestos em uma dezena de cidades contra as altas despesas do Mundial e em demanda de melhores serviços sociais, que derivaram em confrontos pontuais com a Polícia em São Paulo.

Além disso, Dilma assegurou que quer se reunir com os jogadores do país para ouvir suas reivindicações e apoiar a modernização do esporte.

"A modernização do futebol brasileiro poderia ser um grande legado do Mundial", afirmou Dilma.

Nos últimos meses, cerca de mil jogadores de primeira a quarta divisão se organizaram em um grupo chamado Bom Senso FC que pede uma reforma no calendário de competições e a adoção de medidas para sanear as contas dos clubes.

A presidente considerou que o Bom Senso FC poderia "ajudar a encontrar caminhos" para reformar o futebol brasileiro, fortalecer os clubes, fomentar que as estrelas fiquem no Brasil e evitar que as arquibancadas "se esvaziem".

A presidente descartou uma intervenção direta por parte do governo, mas sim considerou que o Executivo pode "dirigir essa reforma e a modernização das gestões".

Entre as reformas propostas pelo Bom Senso FC, se encontra uma redução dos campeonatos regionais para dar mais relevância à liga.

O grupo também apresentou propostas para obrigar os clubes a adotar normas de gestão financeira, cujo descumprimento acarretaria sanções esportivas, incluindo a perda de pontos e a desclassificação de competições.

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