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Copa: centro reunirá informações de saúde das cidades-sede

Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) será ativado amanhã (28) e segue em funcionamento até o dia 23 de julho


	Chioro falou que, por meio da instalação do Ciocs na Copa das Confederações, foi possível dimensionar quantidade de atendimentos realizados durante evento
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Chioro falou que, por meio da instalação do Ciocs na Copa das Confederações, foi possível dimensionar quantidade de atendimentos realizados durante evento (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 15h08.

Brasília - O Ministério da Saúde vai monitorar situações de emergência pública registradas durante a Copa do Mundo por meio de um centro nacional de operações com base em Brasília.

O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) será ativado amanhã (28) e segue em funcionamento até o dia 23 de julho.

De acordo com a pasta, o centro vai monitorar situações de risco, a demanda por atendimento e a vigilância epidemiológica e sanitária, além de coordenar respostas diante de emergências em saúde pública nas 12 cidades-sede do mundial.

Ao todo, 1,5 mil profissionais estarão envolvidos nas atividades de campo e de monitoramento.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que cada uma das cidades-sede também contará com centros regionais de operações para a troca de informações. A ideia, segundo ele, é padronizar os procedimentos de vigilância sanitária e o atendimento à saúde nos setores público e privado.

“Os eventos esportivos não alteram a rotina de atendimento do nosso sistema de saúde, nem do público nem do privado. Haverá continuidade das atividades regulares em todo o país, inclusive nas cidades-sede”, disse.

Chioro destacou que, por meio da instalação do Ciocs durante a Copa das Confederações, foi possível dimensionar a quantidade de atendimentos realizados durante um evento esportivo.

Na ocasião, o país registrou 1.361 atendimentos nas seis arenas onde houve atividade esportiva. Desses, apenas 35 resultaram em remoção para centros de saúde.

Ainda de acordo com o ministro, a estimativa do governo brasileiro, com base no histórico de outras copas, é que de 1% a 2% dos torcedores necessite de atendimento médico – quase a totalidade dos casos é resolvida no próprio estádio (99,5%).

A pasta informou que foram desenvolvidos planos de contingência para acidentes com muitas vítimas, acidentes com produtos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, emergências epidemiológicas e desastres.

Em caso de ameaça ou incidente dessa natureza, as ações de detecção, descontaminação, apoio ao atendimento à saúde e remoção por meios aéreos serão coordenadas pelo Ministério da Defesa.

As secretarias estaduais e municipais de saúde serão responsáveis por montar, próximo aos estádios, postos médicos avançados que vão funcionar como unidades de Pronto-Atendimento (UPAs).

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá oferecer reforço com outros nove postos que serão montados apenas em situações que extrapolem a capacidade de resposta das cidades-sede.

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