Brasil

Coordenador das UPPs foi ferido na Rocinha

O Coronel Frederico Caldas chegou à comunidade em meio a um fogo cruzado e foi acabou ferido no olho


	Policial militar na Rocinha, no Rio de Janeiro: coordenador da UPP local foi ferido durante tiroteio
 (Tânia Rêgo/ABr)

Policial militar na Rocinha, no Rio de Janeiro: coordenador da UPP local foi ferido durante tiroteio (Tânia Rêgo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2014 às 17h06.

Rio - O coordenador geral das UPPs, coronel Frederico Caldas, foi ferido durante operação policial na Rocinha no fim da manhã de hoje (16).

Segundo a assessoria da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, ele estava acompanhado da comandante da UPP Rocinha, major Pricilla Azevedo.

Quando chegaram à localidade Macega, o coronel Frederico Caldas tentou se abrigar dos tiros que estavam sendo trocados por traficantes do local e como o lugar era escorregadio acabou caindo. Na queda teve ferimentos leves e foi atingido no olho.

O coronel Frederico Caldas foi encaminhado ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no centro do Rio. Após medicado, passou por exames para apurar o ferimento no olho.

A assessoria nega que ele tenha sido ferido por estilhaços de balas, mas confirma que na queda o coronel bateu com o rosto no chão e o olho foi atingido por estilhaços. Ele reclamou de visão prejudicada.

A Major Pricilla também se feriu durante a operação. Ela teve um corte no pulso, mas não precisou ser levada para o hospital.

A operação desta manhã foi uma continuidade do reforço policial na Rocinha, montado por causa do tiroteio da madrugada, que ocorreu por volta de 3h30.

De acordo com a PM, nos disparos feitos por bandidos entre as Ruas 1 e 2 da comunidade, dois homens foram feridos e socorridos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade.

Ainda conforme a PM, os criminosos também atearam fogo em alguns objetos na entrada do Túnel Zuzu Angel, que teve o tráfego interrompido. A via só foi liberada em torno das 7h.

Eles também atiraram em transformadores e, em consequência parte da Rocinha ficou sem energia.

Depois do tiroteio, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) foram para o local e fizeram incursões na comunidade.

O esquema conta ainda com policiais de diversas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs). Ao todo, segundo a PM, aproximadamente 150 homens reforçam o policiamento, que vai continuar por tempo indeterminado.

A polícia informou ainda que um homem foi preso portando uma pistola. Ele foi levado para a 11ª DP (Rocinha).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisRio de JaneiroRocinhaUPPViolência urbana

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022